Para que se arvorar poeta, se poeta não se é? Poeta nasce feito e não anda pelos caminhos sem uma pena e papel, onde marca sua inspiração, clara e ainda rabiscada, esperando apenas o burilar das palavras. O poema pode ser simples, apenas linhas que a alma inspirou naquele instante, mas foi sua criação, sua vontade e seu zelo. Poeta não usa , a não ser autorizado, o mote que outro criou, ou escreve seus textos por cima de inspiração alheia, tentando imitar a maneira de escrever ou ser da pessoa. Nunca um poeta verdadeiro, de alma e coração, salpicaria linhas em suas obras, com palavras aleatórias, colhidas aqui e ali, sem muita noção de que isso não é poema, é plágio e tudo fica, na verdade, sem sentido ao leitor, que percebe ali algo estranho. Os que fazem isso, são sabedores do erro, mas não tendo criatividade, usam esta maneira de operar. Estas palavras talvez não passem o que eu gostaria, nem me preocupo com isso, mas é um alerta a quem assim age em minha simples escrivaninha, tentando imitar minha maneira de ser, junto à música, principalmente, esquecendo-se porém de que alguns termos comuns, usados nesta arte e que quase sempre coloco, destoam , deixam sem sentido uma poesia, principalmente se tal pessoa nada entende disso. Estas palavras são dirigidas a quem sabe muito bem o que anda fazendo faz tempo e eu sei quem é. Nunca comenta aqui, nada, mas já verifiquei há bom tempinho o que se passa. Assim como usa essa maneira de ser comigo, pode estar usando-a com outros autores e acho isso muito feio. A escrita é livre e democrática, palavras estão no dicionário e são comuns a todos, todos, digo, TODOS, tem o direito de usar os termos e palavras, são comuns, repetem-se, nomes de poemas também, afinal a nossa língua é uma só, mas o "modo operandis", ah...esse é próprio de cada um, sua digital, marcando os trabalhos e assim sendo, único, mesmo dentro de sua simplicidade. Que se colham louros e comentários pelo trabalho próprio, mesmo que sejam quatro linhas de uma estrofe simples, mas recolher mais de uma centena de comentários por trabalho, ardilosamente surripiado nas sombras não é mérito. É roubo !


27/09/13  

Sempre fui respeitada aqui e tenho respeito por todos, nunca entrei ou entrarei em desavenças, nem direi o nome, apenas o seguinte: é mulher, entrou em 2012 aqui no site e tem, desde então feito isso, aqui e acolá, a outros também que não perceberam. Faz mil visitas, menos aos que em surdina vai "catar" algo. Estou decepcionada, mas não farei denúncias, mesmo porque nada adiantaria no caso. É apenas um desabafo e alerta, sabemos que tudo pode ser copiado e é bom sabermos que se foi é porque o trabalho agradou. Mas modificar ,inverter e inventar à sombra é fácil, dizendo ser "poeta" ou "escritora" porque segue o caminho que outra pessoa abriu, não planta, só quer colher.
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 27/09/2013
Reeditado em 27/11/2013
Código do texto: T4500547
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.