As máscaras de Deus
“Não há, portanto, nada a ser ganho, nem pelo universo nem pelo homem, através de originalidade e esforço individuais. Aqueles que se apegaram ao seu corpo mortal e a suas afeições, necessariamente acharão tudo muito penoso, pois tudo para eles
terá que acabar. Mas para aqueles que encontraram o ponto imóvel da eternidade, em volta do qual tudo gira, inclusive eles próprios, tudo é aceitável da maneira como é, e pode ser vivenciado como magnífico e maravilhoso. O primeiro dever do indivíduo é,
portanto, simplesmente exercer o papel que lhe foi atribuído como o faz em o sol e a lua, as várias espécies animais e vegetais, as águas, as rochas e as estrelas
sem resistência, sem negligência, e então, se possível, orientar a mente de maneira a identificar sua consciência com o princípio contido no todo.”
Joseph Campbell – As máscaras de Deus.