Vão-se as flores...
Muitas vezes, nos desfazemos das coisas quando não mais nos são úteis... optamos por outras, as vezes, até fúteis.
Lançamos fora as fotos antigas... as cartas recebidas... as roupas ultrapassadas... o livro velho, surrado... o brinquedo quebrado...
E sem dizer a palavra: Obrigado!
Se as coisas tivessem alma, era simplesmente descartada...
Como se fosse um nada.
Costumamos nos livrar das pessoas, também, como se fossem descartáveis... até sem piedade!
Mandamos pro asilo o idoso... vergonhoso!
Jogamos na rua a criança problemática... abandonada!
Não nos preocupamos com a triste sorte lançada sobre a vida daqueles que achamos que não tem mais nada a nos oferecer...
Impedindo-os de conosco viver.
Agimos automaticamente! Este é o processo, do retrocesso:
"Se ganhamos um ramalhete de rosas...
Ficamos radiantes de felicidade!
Colocamos num lindo vaso e o contemplamos por vários dias...
Que alegria! Mas, quando as rosas murcham, fazemos isso:
As jogamos no lixo!
Ali jáz, esquecidas de que eram rosas...
Que enfeitaram a nossa vida e a nossa mesa...
Que nos contagiaram com esplêndida beleza!"
É assim, que para muitos, a vida se resume:
Vão-se as flores... esquecendo do perfume!
Rosas de Rose