A calçada ensolarada
Um dia enquanto o sol esquentava o solado de uma calçada, eu andava por ela simplesmente para procurar o som mais perfeito, a cor mais bonita e o cheiro mais perfumado. Descobri que andar me faria bem, buscar esses sentidos seria, no mínimo, diferente, foi o que eu fiz. Nessa caminhada, pude perceber que a vida corria como se fosse uma corrida de carros, o tempo rodava muito rápido, o cheiro se misturava com algo inexplicável, mas ainda assim o sol me aquecia, eu queria caminhar.
Os passarinhos traziam a melhor música, o vento me dava de presente o melhor perfume vindo de alguma floricultura, o verde das árvores e até mesmo o cinza dos prédios me dava tranquilidade. Eu estava vivo, aquecido, pronto para continuar. Por vezes o sol se escondia por longos minutos atrás das nuvens, mas eu não tinha medo, ele voltaria, ele sempre volta, eu estaria aquecido de novo. Quando o tempo se fecha, as nuvens mostram-se poderosas, os passarinhos se escondem, esperam o tempo que for necessário, ficam de resguardo se for preciso uma vida toda, mas assim que as nuvens dormirem, eles estarão de volta com sua orquestra natural, que alimenta a alma do poeta, inspira à vida, e ainda mais, o arco-íris se mostrará belo como sempre foi, as cores estarão de volta, elas sempre voltam também.
Eu quero continuar nessa jornada, caminhando pelas calçadas, olhando o que é meu, admirando o melhor dos quadros, a melhor música, o tom mais sereno de uma cor, pois quem caminha pelas calçadas tem esse privilégio. É possível sim amar as pessoas como se houvesse amanhã, pois é certo que haverá, foi o que eu fiz, fui em busca do amanhã de cada coração, de cada sorriso, de cada passo ensolarado, mas eu fui, jamais fiquei. E sabe o que mais me deixa feliz? Eu fiz tudo isso sem ao menos andar, eu nunca andei com minhas pernas, foi sem elas que eu aprendi a andar.
Quero agora escalar.
Um dia enquanto o sol esquentava o solado de uma calçada, eu andava por ela simplesmente para procurar o som mais perfeito, a cor mais bonita e o cheiro mais perfumado. Descobri que andar me faria bem, buscar esses sentidos seria, no mínimo, diferente, foi o que eu fiz. Nessa caminhada, pude perceber que a vida corria como se fosse uma corrida de carros, o tempo rodava muito rápido, o cheiro se misturava com algo inexplicável, mas ainda assim o sol me aquecia, eu queria caminhar.
Os passarinhos traziam a melhor música, o vento me dava de presente o melhor perfume vindo de alguma floricultura, o verde das árvores e até mesmo o cinza dos prédios me dava tranquilidade. Eu estava vivo, aquecido, pronto para continuar. Por vezes o sol se escondia por longos minutos atrás das nuvens, mas eu não tinha medo, ele voltaria, ele sempre volta, eu estaria aquecido de novo. Quando o tempo se fecha, as nuvens mostram-se poderosas, os passarinhos se escondem, esperam o tempo que for necessário, ficam de resguardo se for preciso uma vida toda, mas assim que as nuvens dormirem, eles estarão de volta com sua orquestra natural, que alimenta a alma do poeta, inspira à vida, e ainda mais, o arco-íris se mostrará belo como sempre foi, as cores estarão de volta, elas sempre voltam também.
Eu quero continuar nessa jornada, caminhando pelas calçadas, olhando o que é meu, admirando o melhor dos quadros, a melhor música, o tom mais sereno de uma cor, pois quem caminha pelas calçadas tem esse privilégio. É possível sim amar as pessoas como se houvesse amanhã, pois é certo que haverá, foi o que eu fiz, fui em busca do amanhã de cada coração, de cada sorriso, de cada passo ensolarado, mas eu fui, jamais fiquei. E sabe o que mais me deixa feliz? Eu fiz tudo isso sem ao menos andar, eu nunca andei com minhas pernas, foi sem elas que eu aprendi a andar.
Quero agora escalar.