Pacientes e alunos

Humanisticamente falando e escrevendo, tanto faz ser paciente ou aluno, todos são gente. Uns do físico estão doentes; outros da mente, não sabem ler.

E os juramentos ensinam diferentemente do que na prática brota, tanto do que garante a vida quanto do que atribui nota.

Se há algum paraíso nesta terra, ele não é para quem padece de algum mal ou para aquele cuja ignorância sobressai.

Se há alguma profissão decente é aquela que trata gato como gato e gente como gente, resguardando a integridade de cada ser.

Se há alguma inteligência, há também boa dose de paciência.

Se há amor, há em todos os atos, decência. Decência, é bom frisar, não se refere à sensualidade, sexualidade, coisas muito decentes, desde que sejam íntimas e só aos sujeitos pertencentes.

Se há religiosidade, há tolerância e perdão. Principalmente se se tem a certeza de sermos todos irmãos.

Se tanto se prega a paz, há para cada semelhante a aceitação e não o discurso oco, desprovido da razão.

Se alguém é médico, fica feliz pela vida e à morte cede, quando Deus faz a chamada.

Se alguém é professor, fica feliz quando constata que seu aluno lê, escreve, pensa de forma coerente.

Fora disto, coisa alguma é o profissional, a não ser que seja um inimigo do Bem e um agente do Mal.

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Observação: se se... está correto