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Há vários dias estava navegando exausto e perdido.
Tudo indicava que a situação não complicaria.
Um grande engano!
Na madrugada, interrompendo um sono inquieto, a potente tempestade veio querendo arrebatar o barco.
Enormes ondas batiam inclinando a embarcação, que revelava aceitar a possibilidade de conhecer as profundezas do mar.
Isolado no meio do oceano desconhecido, abraçado por um gigantesco nevoeiro, com as roupas encharcadas, percebendo que a implacável morte ganhava vida, eu recordei um momento do Evangelho.
A mente esgotada conseguiu visualizar um outro barco naufragando, os seus integrantes desesperados, esperando o pior, mas, contrariando o ambiente assustador e vencendo todos os temores, Ele permanecia dormindo bem sereno.
Jesus, despertado pelos amigos assustados, lastimou a falta de fé dos queridos companheiros e determinou que a tempestade cessasse.
Ah! Senti um desejo imenso de ter o Mestre ali, anulando a terrível sorte que parecia definida e irretocável.
Naquele instante, eu nada temia, nenhum receio me visitava e cheguei a esquecer o barco afundando, os ventos repletos de ira e a agitação incontrolável do mar.
Quanto tempo durou essa paz?
Segundos, um minuto ou mais?
Não sei dizer, porém, quando cessei a “viagem”, retomando a realidade, abri os olhos e verifiquei admirado que a tempestade havia sumido, os ventos violentos foram substituídos por uma agradável brisa beijando o meu rosto, o mar realçava uma excessiva calma e o nevoeiro, agora inexistente, cedeu espaço a um céu límpido.
Muito emocionado, comecei a verter lágrimas de gratidão.
**
Quantas vezes consideramos os problemas insuportáveis?
Ninguém pode nos consolar, pois todos partiram.
Os amigos desistiram ou demonstraram possuir uma falsa amizade.
O suave sono do esquecimento prefere pirraçar ofertando a insônia que machuca e desgasta.
O desespero aumenta, novos males prometem perturbar.
**
O que fazer?
Vale a pena buscar os braços do amável Rabi de Nazaré!
Precisamos confiar Nele!
Tentemos despertá-Lo nos nossos corações, pois logo Sua magnânima presença trará a quietude necessária e a renovação das forças.
Gentil e carinhoso, Ele fará mais.
Oferecerá a preciosa inspiração capaz de facultar a saída e transformar completamente a situação.
Que maravilha!
A paisagem mudará.
As ameaças desaparecerão.
O barco seguirá firme rumo a um porto bastante seguro.
Um abraço!
Tudo indicava que a situação não complicaria.
Um grande engano!
Na madrugada, interrompendo um sono inquieto, a potente tempestade veio querendo arrebatar o barco.
Enormes ondas batiam inclinando a embarcação, que revelava aceitar a possibilidade de conhecer as profundezas do mar.
Isolado no meio do oceano desconhecido, abraçado por um gigantesco nevoeiro, com as roupas encharcadas, percebendo que a implacável morte ganhava vida, eu recordei um momento do Evangelho.
A mente esgotada conseguiu visualizar um outro barco naufragando, os seus integrantes desesperados, esperando o pior, mas, contrariando o ambiente assustador e vencendo todos os temores, Ele permanecia dormindo bem sereno.
Jesus, despertado pelos amigos assustados, lastimou a falta de fé dos queridos companheiros e determinou que a tempestade cessasse.
Ah! Senti um desejo imenso de ter o Mestre ali, anulando a terrível sorte que parecia definida e irretocável.
Naquele instante, eu nada temia, nenhum receio me visitava e cheguei a esquecer o barco afundando, os ventos repletos de ira e a agitação incontrolável do mar.
Quanto tempo durou essa paz?
Segundos, um minuto ou mais?
Não sei dizer, porém, quando cessei a “viagem”, retomando a realidade, abri os olhos e verifiquei admirado que a tempestade havia sumido, os ventos violentos foram substituídos por uma agradável brisa beijando o meu rosto, o mar realçava uma excessiva calma e o nevoeiro, agora inexistente, cedeu espaço a um céu límpido.
Muito emocionado, comecei a verter lágrimas de gratidão.
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Quantas vezes consideramos os problemas insuportáveis?
Ninguém pode nos consolar, pois todos partiram.
Os amigos desistiram ou demonstraram possuir uma falsa amizade.
O suave sono do esquecimento prefere pirraçar ofertando a insônia que machuca e desgasta.
O desespero aumenta, novos males prometem perturbar.
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O que fazer?
Vale a pena buscar os braços do amável Rabi de Nazaré!
Precisamos confiar Nele!
Tentemos despertá-Lo nos nossos corações, pois logo Sua magnânima presença trará a quietude necessária e a renovação das forças.
Gentil e carinhoso, Ele fará mais.
Oferecerá a preciosa inspiração capaz de facultar a saída e transformar completamente a situação.
Que maravilha!
A paisagem mudará.
As ameaças desaparecerão.
O barco seguirá firme rumo a um porto bastante seguro.
Um abraço!