Sonho que não sonho mais

Alcei um vôo mais alto

Para que assim, no êxtase desta solidão premeditada,

Enfim sonhasse nas asas do tempo.

Alento da alvorada.

Alcei um vôo mais alto

Inebriando-me no hálito universal

Deste descampado de norte certeiro

Que não me deixa divagar ao sabor do vento.

Vento maldito que me varre pro meio

Da verdade que tortura

Me deixando à deriva em mares de outrora

Donde você, sereia dos olhos de mel

E canto traiçoeiro,

Tanto me encantava!

Hoje... Lamento!

Já não me encanta mais.

dilton
Enviado por dilton em 27/08/2013
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