Sonho que não sonho mais
Alcei um vôo mais alto
Para que assim, no êxtase desta solidão premeditada,
Enfim sonhasse nas asas do tempo.
Alento da alvorada.
Alcei um vôo mais alto
Inebriando-me no hálito universal
Deste descampado de norte certeiro
Que não me deixa divagar ao sabor do vento.
Vento maldito que me varre pro meio
Da verdade que tortura
Me deixando à deriva em mares de outrora
Donde você, sereia dos olhos de mel
E canto traiçoeiro,
Tanto me encantava!
Hoje... Lamento!
Já não me encanta mais.