Uruguai e Canadá legalizaram a maconha (*)
O Uruguai legalizou o comércio da "cannabis sativa" (maconha) que não tem por que ficar na clandestinidade. "A legislação uruguaia permitiu tanto o cultivo privado de cannabis para uso recreativo quanto um sistema controlado pelo Estado para a produção e venda de maconha em farmácias".
Posteriormente, o Canadá também legalizou para adultos, ou seja, é proibida a venda para crianças e adolescentes.
Lá, se a autoridade policial pegar em flagrante alguém vendendo a cannabis para adolescentes ou crianças, essa pessoa é presa e pode ser condenada a 14 (quatorze) anos de prisão.
"Pela lei federal do Canadá, a idade legal para a compra está fixada em 18 (dezoito) anos, porém foi elevada para 19 (dezenove) anos por todos os territórios e províncias".
"O Canadá tornou-se o primeiro país do G7 onde o consumo recreativo da erva também é legal. A posse é limitada a 30 (trinta) gramas por pessoa.
O Brasil deveria seguir o mesmo caminho e assim tiraria os usuários do cerco policial e da consequente "guerra" entre os traficantes (crime organizado) e autoridade policial, em que gera muitas mortes, inclusive de crianças inocentes, vítimas de balas perdidas.
E, principalmente, ao optar pela legalidade, o Estado brasileiro utilizaria um sistema de comércio semelhante aos países legalistas citados acima e isso iria gerar dinheiro e empregos provenientes dos impostos gerados pela compra e venda da erva nos estabelecimentos devidamente autorizados, assim como acontece com a venda de cigarros nos bares e restaurantes.
Com certeza isso acabaria com a forte violência que há entre as facções "criminosas" e autoridades policiais, cessando de vez com a morte de muita gente, principalmente, com a morte de muitas vítimas inocentes.
(*) Este texto foi reescrito após a tragédia na favela do Jacarezinho, neste ano (2021), no Rio de Janeiro onde, mais uma vez, houve um grande conflito entre autoridades policiais e pessoas daquela comunidade e muitas mortes, em razão desta política adotada pelo Estado brasileiro que criminaliza o uso da cannabis sativa e de outras substâncias. Há que se repensar numa saída para evitar-se esse tipo de conflito e de muitas mortes em razão de toda a violência gerada pela repreensão ao tráfico ilícito dessas substâncias chamadas pejorativamente de "drogas".