Trocando em miúdos

No subconsciente sabes que não falam e mesmo assim não perdes as oportunidades em repetir as mesmas perguntas.

Acústica sem graça das coisas, nunca conta algo novo!

Não há necessidade de tanta cumplicidade com o inanimado da parede fria revestida de porcelanato. Um pequeno descuido ele pode vir ao chão e se transformar em trilhões de cacos.

As respostas não estão lá, mas sim nas atitudes. Posso lhe presentear com milhões deles e nunca posso lhe presentear com um único raio se quer.

Que tal elevar os olhos aos céus, respirar fundo e fazer um diálogo caloroso? Pense nisto, ótima pedida! Nasce, esquenta a vida do mais vil dos cafajestes, nos adverte à cerca das horas, fortalece os ossos, colore e não morre.

Uau! Que maravilha! Apenas adormece silencioso ao som das gaivotas e andorinhas bagunceiras do mês de setembro.

Todas as manhãs retorna, louco para encontrar alguém disposto a percebê-lo e senti-lo, entra lentamente aos alcances infinitos! Olhe para dentro, mergulhe fundo! O outro é companheiro mas não é eterno, é sempre frio e reflete somente o que já existe!

O amigo de quem falo, mesmo em silêncio, é capaz de lhe mostrar em quantas cores ele pode transformar a sua vida e nos momentos frios em que a alma se encontra cansada das vãs repetições quer te aquecer. São reflexos divinos sentidos por quem mergulha para dentro de si com o intuito de ver a beleza da vida rajada pelos raios do silencioso gigante!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 18/08/2013
Reeditado em 08/01/2014
Código do texto: T4439706
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