EMAILS SOBRE A VIDA E A MORTE.

Jorginho, a morte e a vida são dois estágios de um mesmo estado. A morte é uma outra ocorrência de vida, ainda que material, transformação, por isso se diz que a essência da vida é a água, como fazia Tales de Mileto, o cadáver é seco, os vermes úmidos. Essas realidades nem desfazem o que é visível nem desmentem o que não se pode desmentir. Não se pode negar o que se desconhece nem admitir o desconhecido, é simples, e a chegada da vida de formas diferentes é preciso ser entendida, por isso os buscadores se entregam ao elaborado, difícil, enriquecedor, profundo e esclarecedor metabolismo espiritual, a mais bela face da outra vida que é a morte. Abraço. Celso

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Paulinho, a paz da fé é importante, pacifica e nos faz pessoas melhores, em latitude e longitude, e ela nos chega de várias formas, e conhece a temporalidade da existência e o que é atemporal, esta camada de forma severa, imemorial e desconhecida, para todos, pois o próprio Cristo chamou o Pai por entender que estava abandonado na agonia, mesmo prometendo a quem com ele morria os planos da outra dimensão; tinha fé enfim, embora vivendo seu mistério. Já é bastante e pleno de saciedade na compreensão do que se conhece, como o incomparável São Tomás, magnificamente incomparável. Se há fé o que resta desimporta, mesmo poder ver o mistério, como quis São Tomé. A fé por si só é um mistério, assim não fosse nada do que permanece como credo existiria, seria visível. Um acréscimo do que externei na certeza de sua fé. Abração. Celso

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 06/08/2013
Código do texto: T4422858
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