NOSSA ARMA, NOSSA VOZ
E o que nos resta é: falar, escrever e não aceitar esse progresso inverso.
Se fôssemos comparar a vida de agora com a que tínhamos antes... quanta coisa está a desejar?... principalmente a qualidade de nossa existência, a falha na hora da informação e os desajustes para com a população e o meio ambiente.
Estamos morrendo aos poucos e nada de fato tem sido feito para melhorar nossos dias, tão consumidos de equívocos e de tamanhos descasos.
Compramos uma mercadoria e levamos para casa um produto completo em ilusão e sem qualquer esperança em segurança.
Somos ludibriados o tempo todo, pois a propaganda adentra a consciência e faz com que a realidade necessite de algo que facilite o nosso dia a dia.
E os nossos campos da existência se desliga dos valores por achar que o tempo será maior e as possibilidades melhores.
Grande engano. Buda já admitia que: “Quanto mais tiver, mas terá com que se preocupar”! Grande verdade em poucas falas.
E vamos obtendo sem noção de caráter, a sensação de alcance de muitos objetos com o intuito de levar uma vida sem dificuldades. Então, o emaranhado começa, quando perdemos a noção de espaço e complicamos o sentido das coisas, querendo facilitar o cotidiano.
Em um mundo de tão dura realidade, onde a representação do ter é o que governa a sociedade, precisamos de um controle emocional para que a mecânica da ordem viva sobreviva e expulse o sentimento de depressão gerado pela confusão mental de tanto envolvimento com a reação tecnológica.
Admito que muita coisa desenvolveu-se, para o bem estar social. Que o seguimento cultural abriu portas de entendimento e trouxe informações necessárias, para a firmeza de caráter, porém vieram as preocupações... reações adversas e caminhos que distanciaram o homem da presença de Deus.
O amor ficou encoberto pelas dúvidas e o medo de perder suas posses tirara a paz e endurecera a consciência.
Irmãos afastados de irmãos, a ganância criou asas e o egoísmo criou rígidas divisões.
Hoje em dia temos acesso a tudo, mas a maioria desses tudo não possui mais originalidade.
Alimentos nocivos pela quantidade de pesticidas, fertilizantes e agrotóxicos e todo tipo de hormônio, para que a produção seja multiplicada. Remédios adulterados, eletrodomésticos falsificados, prometendo muito e cumprindo nada.
Estamos sendo agredidos e a esperteza anda solta, porque a honestidade já não decora o nosso interior. Nossos direitos não passam de especulações e os valores abaixo dos conflitos.
Qual o futuro de nossas crianças e jovens?
Precisamos de ação urgente, porque calar é o mesmo que aceitar.
Como filhos de Deus temos que reunir forças e fazer ouvir a nossa voz!
Quem sabe assim, conseguiremos atingir as convenções e ao enfrentar a realidade de cabeça erguida, experimentaremos um futuro mais digno para todos.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.