“A música e eu “
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E a menina, aos seis anos era apaixonada por piano, mas era de família pobre e nunca poderia ter um, foi o que disse sua mãe, mas a mãe queria tornar realidade seu sonho e a convenceu entrar num Conservatório Musical e aprender tocar o Acordeon. Ela disse: Aceito mamãe e ficou feliz da vida. E a menina começa a solfejar, conhecer a pauta, as claves, as notas, abraçava o Acordeon de 80 baixos que era maior que ela e se tornou intima dos baixos e do teclado, não era nada fácil para uma pequena e franzina puxar o fole. Era uma vida nova para ela e depois de dois anos de curso foi com grande alegria que aos 8 anos ela ganhou seu primeiro instrumento. A família encantava-se ao ver a menina tocar Für Elise ( Para Elisa) de Beethowen , tocar algumas sinfonias, mas com quatro anos de estudo ela percebeu que não queria a música como profissão, queria amar a música sem que pra isso tivesse que obedecer horários. Com 10 anos ela fez sua primeira apresentação num belo evento que o Conservatório realizou, mas foi o primeiro e único, mas continuou sempre tocando e acho que esse foi seu inicio no mundo do belo, no mundo das viagens encantadas, nos seus sonhos com sustenidos e bemóis, foi vivendo num mundo de fantasia e a música ficou pra sempre tatuada em sua vida. Nesse Universo de sonho e encantamento encontrou as letras que falavam pela sua alma, entre versos e rimas a menina sonhava, entre versos e rimas a menina tocava. E nessa pauta que é a vida, notas vão falando de dores, amores, saudades e também do elo que existe entre a música e eu.
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Jane Rossi