INDIFERENÇA

O mestre ensinava

Ninguém entendia

A cantora cantava

Ninguém aplaudia

Nem assobiava, ou

Se quer vaiava

O artista entusiasmado

Terminou sua obra

Ninguém olhava

O poeta declamava as

Suas mais belas poesias

Ninguém escutava

O coração batia...

Suplicava...Batia...

Ninguém amava.

Águeda Ferreira
Enviado por Águeda Ferreira em 08/07/2013
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