PLANOS DE SAÚDE – Uma reflexão…
Nós, Do CNPq, sempre fomos bem assistidos pelos planos de saúde com a interveniência da FIPECq. que administra esse programa intitulado VIDA.
Mas, agora a coisa tá ficando meio que para lá de “nebulosa” com uma espantosa burocracia para autorização de procedimentos médicos diagnosticados como URGENTES.
É o meu caso indicado pelo Dr. André Santa Bárbara Rêgo do Hospital Santa Lúcia, Diretor Clínico de Radioterapia que me recomendou nova ressonância magnética do cérebro, e, cirurgia para correção de duas veias do meu cérebro, onde poderia não ter sido alcançada a primeira fase, ciclo, de quimioterapia, e que estavam comprometidas. Ontem completei o segundo ciclo quimioterápico.
Isso tudo, há duas semanas e que deveria ter sido autorizado no prazo máximo de cinco dias úteis pelo tal Plano de Saúde AMIL.
Fico aqui pensando com meus “botões danificados” se não estarei sendo “mão de vaca” em não pagar do meu bolso?! Ou já que estou mesmo “danificado” partir para a “porrada”, “boca no trombone”, com o aval médico?
É uma questão que me inquieta e que a partir de hoje vou começar a falar dela ancorado na mensagem valiosa que minha filha (Elisa Matos Menezes do MPL – Movimento Passe Livre) postou nas redes sociais e da qual venho discutindo exaustivamente com minha filha, Médica Gabriela Matos Menezes que me acompanha diariamente e quem mais tem sofrido comigo, esse impasse que se tornou rotina em nossas vidas. Tantas são as cobranças que a conta telefônica nossa, em especial da Gabriela, cresceu 200%. Tenho dito!
Hildebrando Menezes (Hilde e/ou Juca)
Inspirado no texto abaixo:
Apreciei muito a este texto e que discorri acima com a sua ajuda... Agradeço à minha filha “Nambir Kaur (Elisa Matos Menezes) pela partilha.
"Falar é um gesto de humildade. porque quando você fala, você oferece à audiência um pedaço da sua alma. uma ideia. uma série de palavras que só você poderia juntar e fazer com que elas signifiquem uma mensagem. a fala é então uma dádiva.
Escutar é um gesto de dupla generosidade. Porque a escuta é feita de um gesto de aceitação. Nada é mais generoso do que reconhecer que você precisa aceitar a outra. a escuta é uma reverência ao outro/a.
às vezes essa relação, que quando feita de coração aberto é linda, fica perturbada. Ela fica perturbada quando a fala não consegue ter uma consciência da sua reverberação.
É a fala do grito por exemplo. que sempre passa uma mensagem. mas é uma mensagem perturbada pela dificuldade cognitiva. o outra que recebe o grito recebe uma mensagem dissonante, difícil de entender. Em muitas ocasiões o grito rompe as possibilidades da relação cíclica fala-escuta.
O grito pode ser uma expressão da dor. Geralmente expressa a dor. e o que pode ser mais dissonante do que a dor? é interessante que as pessoas que viveram violências extremas não conseguem falar sobre o que aconteceu. Isso porque a dor extrema é agramatical. É formadora de silêncios absais.
Mas a escuta também oferece a dúvida. a dúvida, que decide e define o que deve ser ou não aceito pela dádiva do outro. Mais um impasse a esta relação cíclica fala-escuta.
Uma ética da escuta, no entanto, é perspicaz quanto ao seu potencial generoso, humilde e julgador. E é também defensora de um esforço de escuta dos silêncios, dar dores extremas.
Para momentos políticos confusos ciclos de fala-escuta conscientes"...
Nós, Do CNPq, sempre fomos bem assistidos pelos planos de saúde com a interveniência da FIPECq. que administra esse programa intitulado VIDA.
Mas, agora a coisa tá ficando meio que para lá de “nebulosa” com uma espantosa burocracia para autorização de procedimentos médicos diagnosticados como URGENTES.
É o meu caso indicado pelo Dr. André Santa Bárbara Rêgo do Hospital Santa Lúcia, Diretor Clínico de Radioterapia que me recomendou nova ressonância magnética do cérebro, e, cirurgia para correção de duas veias do meu cérebro, onde poderia não ter sido alcançada a primeira fase, ciclo, de quimioterapia, e que estavam comprometidas. Ontem completei o segundo ciclo quimioterápico.
Isso tudo, há duas semanas e que deveria ter sido autorizado no prazo máximo de cinco dias úteis pelo tal Plano de Saúde AMIL.
Fico aqui pensando com meus “botões danificados” se não estarei sendo “mão de vaca” em não pagar do meu bolso?! Ou já que estou mesmo “danificado” partir para a “porrada”, “boca no trombone”, com o aval médico?
É uma questão que me inquieta e que a partir de hoje vou começar a falar dela ancorado na mensagem valiosa que minha filha (Elisa Matos Menezes do MPL – Movimento Passe Livre) postou nas redes sociais e da qual venho discutindo exaustivamente com minha filha, Médica Gabriela Matos Menezes que me acompanha diariamente e quem mais tem sofrido comigo, esse impasse que se tornou rotina em nossas vidas. Tantas são as cobranças que a conta telefônica nossa, em especial da Gabriela, cresceu 200%. Tenho dito!
Hildebrando Menezes (Hilde e/ou Juca)
Inspirado no texto abaixo:
Apreciei muito a este texto e que discorri acima com a sua ajuda... Agradeço à minha filha “Nambir Kaur (Elisa Matos Menezes) pela partilha.
"Falar é um gesto de humildade. porque quando você fala, você oferece à audiência um pedaço da sua alma. uma ideia. uma série de palavras que só você poderia juntar e fazer com que elas signifiquem uma mensagem. a fala é então uma dádiva.
Escutar é um gesto de dupla generosidade. Porque a escuta é feita de um gesto de aceitação. Nada é mais generoso do que reconhecer que você precisa aceitar a outra. a escuta é uma reverência ao outro/a.
às vezes essa relação, que quando feita de coração aberto é linda, fica perturbada. Ela fica perturbada quando a fala não consegue ter uma consciência da sua reverberação.
É a fala do grito por exemplo. que sempre passa uma mensagem. mas é uma mensagem perturbada pela dificuldade cognitiva. o outra que recebe o grito recebe uma mensagem dissonante, difícil de entender. Em muitas ocasiões o grito rompe as possibilidades da relação cíclica fala-escuta.
O grito pode ser uma expressão da dor. Geralmente expressa a dor. e o que pode ser mais dissonante do que a dor? é interessante que as pessoas que viveram violências extremas não conseguem falar sobre o que aconteceu. Isso porque a dor extrema é agramatical. É formadora de silêncios absais.
Mas a escuta também oferece a dúvida. a dúvida, que decide e define o que deve ser ou não aceito pela dádiva do outro. Mais um impasse a esta relação cíclica fala-escuta.
Uma ética da escuta, no entanto, é perspicaz quanto ao seu potencial generoso, humilde e julgador. E é também defensora de um esforço de escuta dos silêncios, dar dores extremas.
Para momentos políticos confusos ciclos de fala-escuta conscientes"...