TRANSPARÊNCIAS E CONFRATERNIDADES

“Amado amigo, Joaquim! Teus textos tocaram-me pelas imagens poéticas, pelas reflexões, pela paixão, por sentidos que instigam desconhecidos saberes nos sabores das palavras. Teu retorno às nossas coletâneas é um presente ao leitor e uma dádiva para mim. Como falas, viste a ALPAS XXI nascer e crescer, e com a associação, viste-me crescer também, na troca de experiências contigo, com os saudosos amigos que se foram e com cada autor que partilha conosco a utopia de fazer da palavra um espaço de realização dos sonhos. Teu nome empresta-nos o brilho do talento que se concretiza em teus textos e se amplia na interpretação dos leitores. Obrigada por estares conosco na Coletânea Transparências. Um poético abraço. Rozelia Rasia.”

– por e-mail, em 26/06/2013.

Grato, amada amiga Rozelia. À revelia dos surdos dissabores, a gente fica sabendo de quem gosta da gente e aqueles que nos valorizam, mas é bom saber que estamos (e continuamos) sendo úteis ao coletivo. Por certo que estarei junto no lançamento da obra, curtindo os confrades e confreiras que se farão presença na obra coletiva TRANSPARÊNCIAS. Obrigado por tudo. Sabes o que mais me agrada neste assunto de participar de obras cooperativadas? O exercício da CONFRATERNIDADE em plenitude, dentre os próximos e os nem tão próximos, num estímulo ao ativismo literário que poucos desenvolvem, especialmente neste país de poucos leitores... Parece-me que agimos diferentemente do lugar comum da vida, aquele da competição desenfreada, da massificação e da globalização. Dentre a nossa fauna, em alguns momentos, imagino uma sociedade mais humana e mais justa... Ou estarei sonhando com uma criatura melhor do que já somos? Pena que a terra dos homens é tão díspar... Ah! Lembrei-me de Saint Exupéry! Mas, enfim, essa é a garantia de que podemos aprimorar nosso universo através de atos eivados de amor, de irmandade...

– Do livro A FABRICAÇÃO DO REAL, 2013.