Manifesto: "Quando esse dia chegar"

O dia que tornarmos a vida profissional e pessoal daqueles que assumem os cargos políticos eletivos, e comissionados, tão rigorosamente monitorados; avaliados; cobrados e publicamente expostos; e sob o crivo do julgo do seu grau de negligência, da má-fé e da incompetência; carregando a idéia da responsabilização direta pelo gasto do dinheiro público e pela reposição histórica ao erário público do desvios e da má aplicação das verbas, tendo visto a relação entre patrimônio e receitas do trabalhador público, nos termos acima, pelo seu trabalho político, público, informadas pela Receita Federal conforme suas declarações de renda no período mínimo dos últimos 20 anos e minuciosamente analisados e publicados; sendo inafiançável o crime por desvios de verbas de saúde e educação; com pena a ser paga em presídio comum sem limite máximo de tempo a residir no presídio (podendo ser até perpétua); sem direito a regime semi-aberto e condicional em no mínimo 20 anos ou quaisquer tipos de regalias; e ainda tendo que o criminoso de origem política, Executiva ou Legislativa, nas condições acima expressas, detido ter que trabalhar para cobrir os custos do Estado com estadia na penitenciária, etc; nesse dia será tão difícil qualquer um se arriscar a ser político que ou só os realmente bons, capazes e responsáveis dirigirão esse País, no Executivo e Legistlativo, ou realmente vamos nos dar conta do quão diminuto precisa ser a máquina estatal para que o nosso Páis funcione, e o quanto de recursos se multiplicariam em função do bem estar da população e desenvolvimento do Brasil. E nós veríamos o quanto de lixo político humano não se atreveria a se candidatar e a representar nossas cidades, estados e o País. E eu fico abismado com o cinismo das autoridas quando falam que é só R$ 0,20 de aumento nas passagens e que é necessário quando as pessoas estão claramente requerendo uma gestão pública limpa, honesta, clara o eficiente dos recursos públicos (pagamos impostos e queremos qualidade e volume em serviços públicos e melhorias das condições e qualidade de vida social e coletiva). Que não é só receita do Estado, são nossos recursos e dos quais abrimos mão de 5 (cinco) meses de salários por ano para repassar ao governo impostos para este não nos devolver em serviços públicos o mínimo que esses recursos nos dariam, de forma tecnicamente viável, em qualidade, volume e abrangência populacional. Queremos que o Governo trabalhe e as coisas tomem seu lugar de acordo com a ordem e integridade, porque está insuportável ver tanto desprezo e cinismo dos atuais gestores públicos, e demais políticos, com a situação da população e do País, enquanto muitos fazem da área pública e da política um meio de vida para interesses pessoais e particulares e de grupos. Está insuportável pagar um custo de vida da magnitude dos países mais desenvolvidos desse planeta e recebermos em troca serviços públicos, e até privados, de países cujo nível de desenvolvimento beira os pobres e desorganizados países da África. Essa sensação de que pagamos um custo de vida (em escala crescente) de uma Dinamarca e recebemos uma qualidade de vida (saúde, segurança, educação e bens e serviços) beirando Haiti, Bangladesh e Ruanda. Isso nos deixa indignados. Acorda Brasil! Levanta Gente! Vamos colocar as coisas em seus devidos lugares!

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 18/06/2013
Reeditado em 22/06/2013
Código do texto: T4347460
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