Antes tarde, do que nunca...
A ampulheta do tempo lentamente vai alertando para o término da nossa vida terrena... que pena?
Como grãos de areia que vão se esvaindo pelos dedos da nossa mão...
Assim é o nosso dia, um após o outro, sem poder reter... Independente do nosso querer.
Cada fração de segundo, não observado, pode ser um lamento... um mover de sofrimento.
Adiando a manifestação de um bom sentimento, podemos viver amargamente... rangendo os dentes, deixando de experimentar o doce sabor do néctar do bem viver, mutuamente.
No deparar dos dias finitos, quando deixou-se de viver infinitamente os belos momentos e regozijos, de repente...
Ouve-se a voz da emoção enfraquecendo a razão, finalmente.
E consciente do tempo presente... quer se recuperar o sabor perdido...
o tempo ausente... num gesto recorrente de viver, ansiosamente.
"Antes tarde do que nunca" tem em si imensurável valor...
Se não adiarmos o prazer de viver a vida intensamente...
Amando incondicionalmente...
O nosso sopro de vida, que é finito, infinitamente...
Terá um brilho reluzente.
Rosas de Rose