Sem rima no final
O viço é consumido pelo vício
Por cafeína, codeína ou cocaína
Mas isso não significa necessitar
De uma boa dose de rima
Mas, a beleza virou estranheza
O consumidor é obsessivo
Sem dó, a vida aspirou pó
A alma que já era fraca, evaporou
Com a fumaça do fumo fétido
Que o indivíduo queimou
O pulmão falhou quando,
O proprietário dele
Que se achava esperto
Pecou quando pouco pensou
E o cérebro em êxtase, afundou
Sativo semeado cultivo maldito
E os canabis “sativeiros”
“Sativaram-se” em lombra
Mas não ficaram satisfeitos
A polícia veio, viu, fingiu e fugiu
É a alucinógena Cannabis Sativa
Metida em cabeças sob efeito e defeito
Ainda querem a liberdade
Das folhagens dessecadas
Para uso entorpecedor com maldade
Mas entre “eles”, a “Lei” é outra
Comprou, exalou, relaxou
Ficou intoxicado, doido, esquizofrênico
Reincidiu e a dívida não pagou...
...MORREU