Alerta Amarelo
Dizem as más línguas que devemos valorizar cada detalhe, cada gesto, cada atitude e cada sentimento da pessoa que amamos.
Dizem também que nem sempre aquele que se doa, que dá tudo pelo relacionamento é capaz de receber o suficiente em troca.
Em outras palavras, dizem, não se pode amar sozinho sem ter companheirismo.
O pior é que a gente ama.
A gente se doa.
A gente faz tudo.
E a gente se fode.
O amor parece ser uma via de mão única, onde você tenta ir contra os carros na mão certa, mas precisa se desviar, se perder, não entender o porquê.
Precisa aprender separar o equívoco do desinteresse;
o simples afeto pelo real amor;
prestar atenção, piscar o alerta, não bater de frente para seguir em frente.
Ignorar palavões, desavenças, pois o que importa é chegar a quem se ama sem se perder, sem bater, sem estacionar.
Dar atenção.
E fazer com que ambos se sintam amados.
E cooperar, para que o sentimento não caia no esquecimento, na rotina e na desatenção ao amor.
Investir sem medo de ser feliz.
E retribuir detalhes que podem ser insignificantes, mas que são os mais importantes e mais relevantes, e são eles que nos fazem ser amados.