Borboletas...

Admiro as borboletas, são livres e podem voar pra onde quiserem a qualquer hora.

No inicio de suas vidas não passam de pequenos ovos indefesos e expostos, depois viram pequenas larvas das cujas quais temos medo ou nojo, então para completarem o ciclo de vida são aprisionadas em um casulo que nada tem de belo, uma barreira que mais tarde terá de ser vencida para usufruírem da liberdade, o primeiro obstáculo rumo a sua sobrevivência, o casulo nunca deve ser aberto ate que a larva tenha completado sua metamorfose, se isso acontecer a morte estará condenada.

Quando rompem o casulo e apresentam-se a mundo são lindas, esquecemo-nos do que foi antes não nos lembramos dos ovos, da lagarta nem tão pouco do casulo, contemplamos suas asas coloridas e encantadoras, seu corpo leve ao vento, seu pairar no ar.

Porem ainda sendo borboleta enfrenta as adversidades da vida, mas ainda assim seu voo continua esplendido e encantador, não e a toa que e considerada o símbolo do renascimento.

Então sejamos como borboletas, passemos e concluamos todas as etapas do nosso ciclo, e ao voarmos no céu azul contemplemos as imperfeiçoes que neste mundo se fazem presentes, sejamos livres e pairemos no ar, brinquemos com as flores, comtemplemos os jardins, sejamos uma espécie rara, cujas características nunca estejam mencionadas em um livro de colecionadores de borboletas empalhadas, voemos e contemplemos o mundo...

Edivânia Lopes
Enviado por Edivânia Lopes em 29/03/2013
Código do texto: T4214274
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