A Páscoa (Republicação)
A fraternidade e o amor ao próximo são sentimentos não muito habituais no ser humano, o qual está sempre colocando em primeiro lugar o atendimento de seus interesses particulares e pessoais, numa evidente demonstração de egoísmo.
Dentro desse contexto, observam-se fatores bastante relevantes como a carência afetiva, a apatia social e o mais importante, a ausência de fé em Deus.
Constata-se, de modo geral, que o homem não se preocupa com os eventos religiosos e sim com as vantagens comerciais que esses possam lhe atribuir.
Observa-se lamentavelmente que a comemoração da ressurreição de Jesus Cristo, símbolo religioso da salvação do povo, é lembrada tão somente pela passagem da Páscoa, quando o comércio de chocolates cresce com as vendas gigantescas e lucros consideráveis.
Tudo isto é muito triste, porquanto se chega à conclusão que o desamor e a ausência de respeito para com o semelhante são flagrantes.
Conclui-se, então que o sacrifício divino foi totalmente em vão. O Mundo ainda não se une pelo elo da fraternidade.
Pergunta-se, de modo lacônico; E Deus onde está?
– Em todo o lugar, mas ninguém o vê ou não quer vê-lo!
E viva a Páscoa!