VONTADES E DESEJOS
Deus tire de mim o peso dos anos!
Clamo a força dos anjos, para que minha alma perpetue, docemente, elevada.
Todas as manhãs em que eu abrir os braços,
saudando o majestoso sol...Que seja aprece virtuosa e
santificada, pela força que habita em minhas entranhas.
Serei silêncio e solidão, neste desapego de suplícios,
adormecidos, em minha alma inquieta.
Serei a letargia de muitas horas aborrecidas,
por viver de sonhos distantes.
Rumores das águas e dos ventos, que distraem
conduzindo-me ao passado.
Não era aquele o precioso tempo de ir ao encontro
da luz, nos fictícios e inimagináveis lumes que formavam
miragens, ofuscando os enganos, para que eles parecessem,
sonhos perfeitos e perpetuados de felicidades.
A noite vinha como um manto negro a esconder as
estranhezas. A ilusão, reinada imperando o viver de desejos,
unificados pela materialidade do desenfreado consumismo.
Atravessando os pesadelos sorrindo, sonhos frustrantes,
extasiados de enganos, evaporam-se no tormento de um simples
e ditoso mundo real. Não mais do que um minuto e tudo o que
antes parecia imprescindível, tornou-se parte de um ajuntamento
de quimeras, pesos das futilidades, que enganavam as vistas, em disformes disfarces de imperfeições.
Invadido por este mundo surreal, de objetos fúteis, adquirindo pesos desnecessários, sonhos desencantados de ironia, cansaço e desventura.
Pesos de enganos e desejos reprimidos por inconsequencias de vontades e imensa cobiça.
Deus tire de mim o peso dos anos!
Clamo a força dos anjos, para que minha alma perpetue, docemente, elevada.
Todas as manhãs em que eu abrir os braços,
saudando o majestoso sol...Que seja aprece virtuosa e
santificada, pela força que habita em minhas entranhas.
Serei silêncio e solidão, neste desapego de suplícios,
adormecidos, em minha alma inquieta.
Serei a letargia de muitas horas aborrecidas,
por viver de sonhos distantes.
Rumores das águas e dos ventos, que distraem
conduzindo-me ao passado.
Não era aquele o precioso tempo de ir ao encontro
da luz, nos fictícios e inimagináveis lumes que formavam
miragens, ofuscando os enganos, para que eles parecessem,
sonhos perfeitos e perpetuados de felicidades.
A noite vinha como um manto negro a esconder as
estranhezas. A ilusão, reinada imperando o viver de desejos,
unificados pela materialidade do desenfreado consumismo.
Atravessando os pesadelos sorrindo, sonhos frustrantes,
extasiados de enganos, evaporam-se no tormento de um simples
e ditoso mundo real. Não mais do que um minuto e tudo o que
antes parecia imprescindível, tornou-se parte de um ajuntamento
de quimeras, pesos das futilidades, que enganavam as vistas, em disformes disfarces de imperfeições.
Invadido por este mundo surreal, de objetos fúteis, adquirindo pesos desnecessários, sonhos desencantados de ironia, cansaço e desventura.
Pesos de enganos e desejos reprimidos por inconsequencias de vontades e imensa cobiça.