UM BRINDE À VIDA
Se lançássemos uma taça de cristal em uma rocha, na velocidade do vento, juntaríamos pouquíssimos cacos...
Na velocidade da brisa, recolheríamos um pouco mais...
Na velocidade do sereno, obteríamos uma quantidade maior...
Na velocidade do orvalho, acharíamos quase todos.
Se conseguíssemos recolher todos os cacos, mesmo colando-os uns aos outros, não teríamos mais uma taça perfeita.
É melhor não lançar:
Para que a alma não se quebre...
O coração não morra...
E o perfume continue a existir.
Rosas de Rose