O livro da vida
É... O livro da vida é nosso. A história é nossa, nós somos autores e personagens principais. Alguns mais podem ser coadjuvantes, mas a maioria são figurantes.
Que os nossos lápis sejam coloridos, mas que também sejam preto e branco. Que a folha seja larga o suficiente para nela poder caber as colunas. Sim, porque a vida será escrita em colunas e depois cada coluna será transformada em uma página que se tornará livro. E só quando escrever o último capítulo... Não, quando escrevermos o epilogo teremos a conclusão de nossa história, divinamente guiada por nós e acompanhada de perto pelo Criador.
A nós, escritores cabe a responsabilidade do livro ser brilhante ou não. Nós somos os únicos capazes de seguir as trilhas dessa misteriosa aventura. Somos capazes de seguir, mas não saberemos jamais o que se desenrolará no próximo capítulo - quem serão os personagens a entrar em nosso livro? Que importância terá, serão autores imprescindíveis ou apenas figurarão em cenas importantes ou cenas apenas de continuidade? Quais as cenas que vão dirigir o próximo parágrafo? O que terá escrito no capítulo "n"? Será um livro, com muitos capítulos, poucos, ou suficiente? Haverá muitas paradas na sua escrita ou seguiremos célere na ânsia de ver o capítulo terminado para começo de um novo. Poderemos mudar algum parágrafo, trocar pelo menos o anterior pelo próximo? E as vírgulas mudarão de lugares para dar novo sentido? E as reticências... Como entrarão em cada frase? E as frases serão bem construídas, precisarão de revisão especializada? Haverá muitas ou poucas interrogações? e o pronto e vírgula terá importância em algum trecho do escrito?
Seremos sempre capazes de rever e mudar ou não algum capítulo, parágrafo ou frase de nosso livro, mas jamais seremos capazes de descobrir se as mudanças surtirão o efeito desejado antes que elas aconteçam.
Seremos capazes, isto sim, de prever que isto ou aquilo que escrevermos dará certo ou não, porque temos a visão dos capítulos anteriores e seguimos as trilhas do ou dos capítulos que virão a seguir.
E é ai que reside a nossa grande oportunidade de tentarmos mudar o que não foi bem escrito, não no passado, mas no presente e esperando que o futuro nos mostre que foi a correção certa, já que nós só saberemos quando ele tiver sido escrito.
E finalmente quando estivermos escrevendo os últimos capítulos iremos aprender que eles foram importantes para o que vamos escrever a seguir, mas que iremos deixar muitas páginas sem entrar no livro porque de alguma maneira esquecemos de a escrever e elas por lapso ou desejo ficarão em branco e veremos também que alguns capítulos podia ser reescritos, mas que não teremos como o fazer. Que poderíamos mudar as frases, parágrafos, vírgulas, pontos para que tal parte do livro tivesse sido escrita melhor... Mas ai terão passado todas as oportunidades de correção.
E veremos como foi complicado, triste, feliz, saudoso, alegre, terno, guerreiro, ruim, bom, boníssimo, péssimo, mal, ótimo... Cada personagem, cada período, cada capítulo desse livro.
Veremos que cada um irá dando a sua nota sobre o livro, muitos até nem conhecem o conteúdo mas, se julgarão no direito de opinar se foi ou está sendo bem escrito. Alguns o condenarão sem julgamento e outros o aplaudirão sem méritos.
Mas veremos também que de uma forma geral era o livro possível ... Era o que podíamos e/ou queríamos escrever e que ele, o livro, não dependia da nossa vontade simplesmente... Foram necessárias muitas tintas e muitas mãos para que a gente chegasse onde devíamos chegar..
E o último e derradeiro escrito o epílogo.. Nós jamais seremos capazes de escrever... Porque ai sim o nosso livro será terminado e cabem a outros o fecho final.
O remate terá que ser escrito por alguém que lhe ajudou a lhe escrever a história.
A sua história.
É... O livro da vida é nosso. A história é nossa, nós somos autores e personagens principais. Alguns mais podem ser coadjuvantes, mas a maioria são figurantes.
Que os nossos lápis sejam coloridos, mas que também sejam preto e branco. Que a folha seja larga o suficiente para nela poder caber as colunas. Sim, porque a vida será escrita em colunas e depois cada coluna será transformada em uma página que se tornará livro. E só quando escrever o último capítulo... Não, quando escrevermos o epilogo teremos a conclusão de nossa história, divinamente guiada por nós e acompanhada de perto pelo Criador.
A nós, escritores cabe a responsabilidade do livro ser brilhante ou não. Nós somos os únicos capazes de seguir as trilhas dessa misteriosa aventura. Somos capazes de seguir, mas não saberemos jamais o que se desenrolará no próximo capítulo - quem serão os personagens a entrar em nosso livro? Que importância terá, serão autores imprescindíveis ou apenas figurarão em cenas importantes ou cenas apenas de continuidade? Quais as cenas que vão dirigir o próximo parágrafo? O que terá escrito no capítulo "n"? Será um livro, com muitos capítulos, poucos, ou suficiente? Haverá muitas paradas na sua escrita ou seguiremos célere na ânsia de ver o capítulo terminado para começo de um novo. Poderemos mudar algum parágrafo, trocar pelo menos o anterior pelo próximo? E as vírgulas mudarão de lugares para dar novo sentido? E as reticências... Como entrarão em cada frase? E as frases serão bem construídas, precisarão de revisão especializada? Haverá muitas ou poucas interrogações? e o pronto e vírgula terá importância em algum trecho do escrito?
Seremos sempre capazes de rever e mudar ou não algum capítulo, parágrafo ou frase de nosso livro, mas jamais seremos capazes de descobrir se as mudanças surtirão o efeito desejado antes que elas aconteçam.
Seremos capazes, isto sim, de prever que isto ou aquilo que escrevermos dará certo ou não, porque temos a visão dos capítulos anteriores e seguimos as trilhas do ou dos capítulos que virão a seguir.
E é ai que reside a nossa grande oportunidade de tentarmos mudar o que não foi bem escrito, não no passado, mas no presente e esperando que o futuro nos mostre que foi a correção certa, já que nós só saberemos quando ele tiver sido escrito.
E finalmente quando estivermos escrevendo os últimos capítulos iremos aprender que eles foram importantes para o que vamos escrever a seguir, mas que iremos deixar muitas páginas sem entrar no livro porque de alguma maneira esquecemos de a escrever e elas por lapso ou desejo ficarão em branco e veremos também que alguns capítulos podia ser reescritos, mas que não teremos como o fazer. Que poderíamos mudar as frases, parágrafos, vírgulas, pontos para que tal parte do livro tivesse sido escrita melhor... Mas ai terão passado todas as oportunidades de correção.
E veremos como foi complicado, triste, feliz, saudoso, alegre, terno, guerreiro, ruim, bom, boníssimo, péssimo, mal, ótimo... Cada personagem, cada período, cada capítulo desse livro.
Veremos que cada um irá dando a sua nota sobre o livro, muitos até nem conhecem o conteúdo mas, se julgarão no direito de opinar se foi ou está sendo bem escrito. Alguns o condenarão sem julgamento e outros o aplaudirão sem méritos.
Mas veremos também que de uma forma geral era o livro possível ... Era o que podíamos e/ou queríamos escrever e que ele, o livro, não dependia da nossa vontade simplesmente... Foram necessárias muitas tintas e muitas mãos para que a gente chegasse onde devíamos chegar..
E o último e derradeiro escrito o epílogo.. Nós jamais seremos capazes de escrever... Porque ai sim o nosso livro será terminado e cabem a outros o fecho final.
O remate terá que ser escrito por alguém que lhe ajudou a lhe escrever a história.
A sua história.