Escuta-me

Escutai filho, parai de pensar em teus desejos mirins, pois o tempo não é mais o mesmo de outrora.

Não viva como se a cachoeira não corresse nunca, pois não se pode parar a natureza, lembre-se apenas de quão foi belas as águas por ela passada.

Abri-lhe os olhos filho meu, desconfia-te dos caminhos por onde passas e busque apoio nos galhos já ausente de suas árvores.

Não pegais o mais robusto e grande, este te pesará em teu caminho a frente, procurai o mais singelo e simples dos galhos, este não te cansará em sua empeleitada.

Não queira ser o melhor dos mortais, queira apenas a sabedoria da vida entre eles, pois em muitas vezes, para o alcance da coroa, o rei sacrifica muitos dos seus peões e isso é um veneno para o teu puro coração.

Fazei isso filho meu e alcançará a imortalidade que tanto desejas.

Daniel Vitor de Almeida
Enviado por Daniel Vitor de Almeida em 20/01/2013
Código do texto: T4095202
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.