MADAME "A"
Partindo de quem parte, recebo naturalmente os impropérios. Não se pode esperar maçã da bananeira, nem que da árvore má brote bons frutos. Num campo de batalha cães latem ferozmente e considera-se vitorioso o mais forte a superar todos os limites da competição para roer o osso da estupidez. No fim, “ao vencedor as batatas”.
Não é por falta de argumento que já não rebato os ataques de que sou vítima. É por questão de decência e bom senso, o que em mim é próprio, inviolável, e em você pesa a letra vil, a ideia inconsequente, o ato infame. Responda cada qual pelo que lhe deu causa. Inútil combater com bom combate o motivo torpe e, da pessoa indolente, o que lhe é mais fútil.
Não vou entrar no esquema da velada alusão aos meus textos, por parte de quem teme atingir-me num ataque frontal. O insulto talvez me obrigasse a uma atitude e mereceria minha atenção se não se revestisse de um ato covarde. Sua bravata não me atinge, mísera criatura. É lastimável que nem o sentimento de perda sobreponha-lhe a índole pervertida, a alma doentia, o caráter corrompido por maus pensamentos e o instinto destruidor a ofender a Deus e fazer média com o diabo. Se me recuso elogiá-la, é que não vejo qualquer termo apreciativo, como também um depreciativo que defina o seu perfil hediondamente bizarro. Mas, veja aqui, no canto da minha boca escapou-me um adjetivo que a qualifica bem ao seu modo: escrota. Você é uma escrota! Não se anime; você não é mais nem menos que isso!
Restam-me alguns conselhos: livre-se de si mesma. Exorcize-se, não se deixe corroer pelo cancerígeno instinto. Crie vergonha na cara. Ocupe sua vida com algo positivo. Não tem filhos? Pois vá cuidar do seu marido, se é que ele ainda a suporta. Não faça do Recanto das Letras um balcão ensebado pelos seus cotovelos e sua língua porca. Organize melhor suas ideias, refaça seus conceitos, aprenda a escrever, e depois dirija-se diretamente a mim quando se tornar autêntica, for uma pessoa melhor e souber praticar o bem.
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Partindo de quem parte, recebo naturalmente os impropérios. Não se pode esperar maçã da bananeira, nem que da árvore má brote bons frutos. Num campo de batalha cães latem ferozmente e considera-se vitorioso o mais forte a superar todos os limites da competição para roer o osso da estupidez. No fim, “ao vencedor as batatas”.
Não é por falta de argumento que já não rebato os ataques de que sou vítima. É por questão de decência e bom senso, o que em mim é próprio, inviolável, e em você pesa a letra vil, a ideia inconsequente, o ato infame. Responda cada qual pelo que lhe deu causa. Inútil combater com bom combate o motivo torpe e, da pessoa indolente, o que lhe é mais fútil.
Não vou entrar no esquema da velada alusão aos meus textos, por parte de quem teme atingir-me num ataque frontal. O insulto talvez me obrigasse a uma atitude e mereceria minha atenção se não se revestisse de um ato covarde. Sua bravata não me atinge, mísera criatura. É lastimável que nem o sentimento de perda sobreponha-lhe a índole pervertida, a alma doentia, o caráter corrompido por maus pensamentos e o instinto destruidor a ofender a Deus e fazer média com o diabo. Se me recuso elogiá-la, é que não vejo qualquer termo apreciativo, como também um depreciativo que defina o seu perfil hediondamente bizarro. Mas, veja aqui, no canto da minha boca escapou-me um adjetivo que a qualifica bem ao seu modo: escrota. Você é uma escrota! Não se anime; você não é mais nem menos que isso!
Restam-me alguns conselhos: livre-se de si mesma. Exorcize-se, não se deixe corroer pelo cancerígeno instinto. Crie vergonha na cara. Ocupe sua vida com algo positivo. Não tem filhos? Pois vá cuidar do seu marido, se é que ele ainda a suporta. Não faça do Recanto das Letras um balcão ensebado pelos seus cotovelos e sua língua porca. Organize melhor suas ideias, refaça seus conceitos, aprenda a escrever, e depois dirija-se diretamente a mim quando se tornar autêntica, for uma pessoa melhor e souber praticar o bem.
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