O SENTIDO DA VIDA

Quem nunca se perguntou qual seria o sentido de estar vivo? Responder a esta questão requer um bocado de experiência e muita mestria. Acredito que ainda falta trilharmos um caminho longo para que possamos usar em nosso vocabulário estas palavrinhas que detém um significado tão profundamente completo. A priori, poderíamos apenas afirmar que o sentido da vida é estarmos vivos. Mas algum sujeito sedento de explicações mais apuradas e ilustrativas, poderia contestar-me dizendo que estar vivo não é nem de longe tão simples assim! Desconfio então, que obviedade e clareza não cabem como simples respostas ao que parecia até então ter sido solucionado.

Se o humano que habita nossa carne não fosse tão limitado, eufórico, assombrado com pensamentos estressantes e não tivesse sempre tentando conquistar coisas além do que nele mesmo existe, talvez responder sobre este sentido, não fosse uma tarefa tão árdua.

É bem verdade que não devemos ser tão imprudentes quando se trata de qualquer assunto que esteja relacionado ao viver e ao que nos tornamos vivendo.

Pensadores e cientistas estudiosos da alma já tentaram e ainda hoje tentam decifrar a arte da vida em suas mais variadas nuances. Não se trata apenas de uma questão empírica, determinista ou parcimoniosa. Trata-se de saber semear e esperar florir.

Que a vida seja longa ou breve, isso não importa. O que importa é a maneira que conduzimos nossa própria jornada. Sejamos então, menos autoritários, arrogantes e orgulhosos de nossas brilhantes idéias e feitos, para que o sentido das coisas seja absorvido e vivenciado com menos sofrimento por nós mesmos. O sentir, sempre caminhará para um bom resultado se soubermos sentir de fato.

Texto: Flávia Wrach