FELIZ ANO NOVO MAS SEM DESPREZAR O ANO VELHO.


Vivemos uma época na qual se valoriza muito aquilo que seja politicamente correto. Não é correto abandonar os velhinhos nunca, nem mesmo na agora em que estão agonizantes, dando o último suspiro, respirando por aparelhos. 

Mas o que mais se vê na passagem do ano é um verdadeiro abandono ao ano que se vai e um frenesi danado direcionado para o ano que se inicia. Não podemos nos esquecer que somos resultado de muitos anos passados, pelo menos eu, do alto dos meus sessenta vividos.

O ano de 2013 não vai ser melhor porque eu assim desejo para mim ou para meus amigos. Tenho que fazer alguma coisa para torna-lo melhor, pois nada acontece até que algo ou alguém se mova.  A maioria das pessoas pensa que uma simpatia, por exemplo, alguns grãos de romã na carteira vai trazer dinheiro, já quem plantou a romã recebeu certamente o valor pela venda do fruto aos supersticiosos de plantão.

Se continuar insistindo nas velhas fórmulas que não deram certo até aqui, você não terá um ano novo.  Os anos não são descartáveis, a não ser que estejamos deixando de viver, então, não despreze 2012, aja de tal forma que ele seja um memorial no qual se relembre sempre das coisas boas e outras que aparente não foram boas à primeira vista, mas que foram importantes para o nosso crescimento.

Se Deus está presente em cada um dos meus dias, não posso crer que estes não tenham importância. Os dias que se foram eu não posso mais modificar, mas eles servirão para que eu não reincida nos erros de ontem no tempo que me resta.