HORA SILENCIOSA
HORA SILENCIOSA
Espio pela janela da varanda,
O entardecer.
os João de Barro da frente ,
vizinhos ,se recolheram.
O casal de araras azuis
voltou da viagem diária
desfilou a sua beleza ,
nos chamando em e voz conhecida,
inconfundíveis palavras cantadas.
Tudo se acalma e serena.
Em diária ansiedade,
sempre ao final do dia,
Sinto tua ausência.
Amanhã as araras me contam
Em que céu escondes tua imagem,
Talvez eu volte deste insólito tormento...