“AS SUBIDAS E DESCIDAS DA MONTANHA”
Nascemos no sopé da montanha, nada sabemos, portanto começamos a caminhada de subida a partir do ponto mais baixo dela.
Quando ingressamos na escola nossa escalada passa a ser mais rápida, aprendemos muitas coisas novas e motivados pelo conhecimento aceleramos nossa subida.
Ai vem a idade dos relacionamentos, varias pessoas entrarão e sairão de nossas vidas até escolhermos aquela pessoa que ficará ao nosso lado.
Neste momento teremos que usar a perspicácia para a escolha pois a pessoa escolhida terá necessariamente que estar no mesmo ponto da montanha.
Vários são os aborrecimentos se isto não for obedecido. Imagine você se relacionar com alguém em um ponto superior da montanha , o trabalho que isto vai lhe dar. Serão subidas constantes ao nível da pessoa escolhida e regressos constantes ao seu.
Se a pessoa estiver abaixo o trabalho também será o mesmo.
Por este motivo é interessante os dois estarem no mesmo ponto evolutivo.
Há uma segunda questão a ser analisada quando do momento da escolha, saber até onde a outra pessoa quer chegar na montanha.
Este fator é preponderante para o bom relacionamento.
Imagine você se projetando a cinco mil metros de altura e sua companheira(o) ficando a apenas mil metros, impossível conviver com esta distancia no dia a dia.
Em um determinado momento quando esta pessoa atingir seu objetivo ou você desiste do seu ou a abandona e continua a caminhada.
Há também aqueles casais inseparáveis em que um nitidamente esta amarrado ao outro. Sim amarrado pois um pertence a um nível da montanha e outro a outro nível, mas um segura o outro como uma ancora e acaba fazendo o que esta no nível acima retroagir na sua caminhada evolutiva. Isso faz com que a pessoa que retroagiu seja infeliz por toda existência.
Tem também os relacionamentos que precisam acontecer até um estagio definido depois cada um vai para seu nível.
Isso não se aplica apenas aos relacionamentos afetivos, casais.
Se aplica também as sociedades em negócios comerciais. Tem sempre aquele sócio que já chegou a sua zona de conforto enquanto o outro ainda escala a montanha freneticamente, a separação societária é inevitável.
Nos relacionamentos de amizades também, quando um amigo de um nível superior encontra um de nível inferior tem que falar uma outra língua, um outro gestual tem que ser inserido nas conversas.
Os “times” evolutivos não iguais para todas pessoas.
Tem pessoas que andam a dez por hora e tem aqueles que andam a cento e cinquenta, difícil brecar para longas conversas, talvez um oi seja o máximo que aconteça entre os dois.
Mas o mais importante ainda é a descida da montanha.
Imagine você dentro de um relacionamento em discordância, quando você atingir o topo da montanha tem que ter a humildade de se preparar para desce-la, a outra pessoa ainda estará subindo enquanto você esta descendo, as complicações e desentendimentos serão tão grandes que a separação se tornará inevitável.
Julgo muito mais complicado aos relacionamentos de qualquer forma a hora da descida. O ego exacerbado do que esta subindo acaba por humilhar o que esta descendo. Mas esta descida não se caracteriza como fracasso e sim como sábia pois uma nova montanha deverá ser escalada após a descida.
Enquanto aquele que finca estaca lá no alto se recusando a obedecer a hierarquia da caminhada, se arrisca cair de uma vez só em vez do passo a passo.
Toda mudança muito brusca de um nível para o outro traz desconfortos irreparáveis.
Temos ai os exemplos das pessoas que ganham fortunas em prêmios da loteria e em pouco tempo perdem tudo.
Quando lá atrás alguém falou “Dai a Cezar o que é de Cezar”, fez uma breve alusão a esta questão do merecimento aos níveis de conquistas.
Esta é uma simples analogia que faço aos desentendimentos que acontecem de forma não inteligente.
Para que seja preservada a integridade física, moral e social é muito bom que os níveis de envolvimento de um seja compatível com o do outro.
No mais é olhar para o horizonte do outro e ver se é igual ao seu.
Sendo igual tudo se torna possível.
Edson Milton Ribeiro Paes
01-12-12
Nascemos no sopé da montanha, nada sabemos, portanto começamos a caminhada de subida a partir do ponto mais baixo dela.
Quando ingressamos na escola nossa escalada passa a ser mais rápida, aprendemos muitas coisas novas e motivados pelo conhecimento aceleramos nossa subida.
Ai vem a idade dos relacionamentos, varias pessoas entrarão e sairão de nossas vidas até escolhermos aquela pessoa que ficará ao nosso lado.
Neste momento teremos que usar a perspicácia para a escolha pois a pessoa escolhida terá necessariamente que estar no mesmo ponto da montanha.
Vários são os aborrecimentos se isto não for obedecido. Imagine você se relacionar com alguém em um ponto superior da montanha , o trabalho que isto vai lhe dar. Serão subidas constantes ao nível da pessoa escolhida e regressos constantes ao seu.
Se a pessoa estiver abaixo o trabalho também será o mesmo.
Por este motivo é interessante os dois estarem no mesmo ponto evolutivo.
Há uma segunda questão a ser analisada quando do momento da escolha, saber até onde a outra pessoa quer chegar na montanha.
Este fator é preponderante para o bom relacionamento.
Imagine você se projetando a cinco mil metros de altura e sua companheira(o) ficando a apenas mil metros, impossível conviver com esta distancia no dia a dia.
Em um determinado momento quando esta pessoa atingir seu objetivo ou você desiste do seu ou a abandona e continua a caminhada.
Há também aqueles casais inseparáveis em que um nitidamente esta amarrado ao outro. Sim amarrado pois um pertence a um nível da montanha e outro a outro nível, mas um segura o outro como uma ancora e acaba fazendo o que esta no nível acima retroagir na sua caminhada evolutiva. Isso faz com que a pessoa que retroagiu seja infeliz por toda existência.
Tem também os relacionamentos que precisam acontecer até um estagio definido depois cada um vai para seu nível.
Isso não se aplica apenas aos relacionamentos afetivos, casais.
Se aplica também as sociedades em negócios comerciais. Tem sempre aquele sócio que já chegou a sua zona de conforto enquanto o outro ainda escala a montanha freneticamente, a separação societária é inevitável.
Nos relacionamentos de amizades também, quando um amigo de um nível superior encontra um de nível inferior tem que falar uma outra língua, um outro gestual tem que ser inserido nas conversas.
Os “times” evolutivos não iguais para todas pessoas.
Tem pessoas que andam a dez por hora e tem aqueles que andam a cento e cinquenta, difícil brecar para longas conversas, talvez um oi seja o máximo que aconteça entre os dois.
Mas o mais importante ainda é a descida da montanha.
Imagine você dentro de um relacionamento em discordância, quando você atingir o topo da montanha tem que ter a humildade de se preparar para desce-la, a outra pessoa ainda estará subindo enquanto você esta descendo, as complicações e desentendimentos serão tão grandes que a separação se tornará inevitável.
Julgo muito mais complicado aos relacionamentos de qualquer forma a hora da descida. O ego exacerbado do que esta subindo acaba por humilhar o que esta descendo. Mas esta descida não se caracteriza como fracasso e sim como sábia pois uma nova montanha deverá ser escalada após a descida.
Enquanto aquele que finca estaca lá no alto se recusando a obedecer a hierarquia da caminhada, se arrisca cair de uma vez só em vez do passo a passo.
Toda mudança muito brusca de um nível para o outro traz desconfortos irreparáveis.
Temos ai os exemplos das pessoas que ganham fortunas em prêmios da loteria e em pouco tempo perdem tudo.
Quando lá atrás alguém falou “Dai a Cezar o que é de Cezar”, fez uma breve alusão a esta questão do merecimento aos níveis de conquistas.
Esta é uma simples analogia que faço aos desentendimentos que acontecem de forma não inteligente.
Para que seja preservada a integridade física, moral e social é muito bom que os níveis de envolvimento de um seja compatível com o do outro.
No mais é olhar para o horizonte do outro e ver se é igual ao seu.
Sendo igual tudo se torna possível.
Edson Milton Ribeiro Paes
01-12-12