RESISTA(M)

No início da madrugada de 13 de novembro de 2012

O que posso dizer a determinados ser (es) específicos cuja vida e cujo destino me importa(m), profundamente? Resista(m), me ajude(m) também a resistir, do jeito que lhe(s) for possível; vocês encontrar(em) forças para resistir, o necessário, às próprias sombras, já está de bom tamanho, que eu também estou muito frágil, demasiado frágil e mal consigo ajudar-me a mim mesma, ainda que tentando aguentar-me, dentro do quase impossível. Como, desde sempre, não posso “dar nomes aos bois”, que isto faz parte do meu estranho destino em todos os lugares sobre a face desta Terra. Perdoe(m) a minha terrível impotência deste e neste presente tempo, perdoe(m). Entenda(m): não está nada fácil sobreviver-me, já isto me é e está tarefa demasiada, quase para além de todas as forças. Haveria muito mais a dizer, mas, como sempre, urge que eu me cale, como sempre, aqui e em todos os lugares, em todos eles, lugares. Que destino, valham-nos deuses; valha-nos Deus!

Escrita ainda na noite de 12 de novembro de 2012.