Nossos dias...
Nossos direitos se esvaem, nossas crianças não podem brincar! O que será deste país, cujo superávit primário cresce porque é imposto cobrado, mas seu gasto não é justo?
Não sabemos! Nossos dias estão fadados a estratégias políticas mal estruturadas, cuja propaganda é ao superficial benéfica somente para atrair votos e imagem de santo aos governantes, da classe social mais alijada por eles mesmos na singradura anual orçamentária, pois transferência de renda não é a real redistribuição, cujo estudo de impacto é prévio para prevenir e solidificar ideais culturais e comportamentais nestes que praticam a violência por estarem se sentindo olvidados pela própria sociedade que os criou, ou seja, pelos seus líderes que não os forneceram o básico para construção do caráter, que cientificamente ocorre até os três anos de vida. O que vemos, é um empurra empurra de responsabilidades e condições, ou melhor teses e teorias sobre uma verdade que nós mesmos vemos, acreditamos e sabemos a solução, mas devido a preguiça nos conformamos e cruzamos os braços, na perspectiva de que conosco nada acontecerá, nem mesmo com nossos familiares.
Acordemos, conclamo! Devemos nos unir para defender a soberania de nossa reflexão, quando votamos, quando trabalhamos em pró de algo, quando choramos de tristeza por este Brasil estagnado...devemos sim, é colaborar todos com nossa cidadania: política, social, econômica, fiscal e cultural, já que esperamos uma nação melhor, que é a definição de povo cujo porquê ideológico os uniu.
Portanto, chega de impunidade, chega de pensar que os casacas pretas do Congresso Nacional querem nosso bem, pois atrás daquelas palavras bonitas e discursos conflitantes, estes só pensam em si mesmos, tanto é, que a corrupção já ultrapassou patamares de racionalidade, e hoje, faz parte do orçamento, possuindo até dotação própria.
Assim, quando falarmos em ressocialização, pensemos em penas alternativas para tratar violência pequena e média com fraternidade, labor e educação, para aqueles ainda crentes da salvação do caráter, todavia, para aqueles cuja personalidade já é arauto do próprio mal, e cujas atitudes fogem muitas vezes da violência grave, que seja dado aos mesmos o mesmo tratamento despendido. Isto não quer dizer que concordamos com o jargão "tratar violência com violência", porém que em casos extremos deve-se tomar medidas extremas para conter o vírus anti-social da violência, assim, levemos o caso de João Hélio, tão famoso, como mártir, e hoje, proclamemos um chega!
Talião disse: "olho por olho, dente por dente"!
Não queremos retroceder a este época crassa, mas quando for preciso devemos agir com tolerância zero, posto que a maioria dos que matam, matam sem piedade, e estes não queremos vivos na comunidade onde criamos e criaremos nossos filhos, ou na sociedade na qual os teremos e temos...tudo tem que haver um basta! Não podemos esperar deitados o nascimento de outro Cristo! Como vivemos num país democrático, o governo deste pertence a nós e não aos nossos representantes que meramente deveriam espelhar a nossa vontade como é o correto. Afoguemos, então, a ganância praticada hodiernamente, temos que nos militarizar contra estes ex-exilados, e na verdade jogá-los no ostracismo do limbo, para que a lembrança dos farrapos deste ímpio presidencialismo seja poético quando narrarmos-lo em elegia.
Uma vez que os exportados lixos no regime militar foram, porque desacreditavam de um regime cuja violência para com o povo era baixa, já que o exército estava nas ruas, mas estes que hoje foram devolvidos, pois nem os exílios os queriam, nos governam e ainda, por mais absurdo que seja, ganham aposentadoria ou indenizações altíssimas por acreditarem terem sido injustiçados por quererem gritar ou criarem motim na época da esquadra do milagre brasileiro.
Por isto, nós a vós dizemos, que o humanismo hoje deve ser praticado, por ter sido conquista de muitas guerras, e proporcionalmente, porque estas ainda não se encerraram, já que o terrorismo esta presente entre os civis, através de rebeldes armados de ideais profanos ao social e ao antropológico. A isonomia constitucional, portanto deve ser praticada pela óptica material, isto é, considerar os desiguais na medida de suas desigualdades, e somente concedê-la para aqueles que por mais turva que seja a visão, a enxerguem no final do túnel.
Digamos não então aos misantropos, aos clientelistas, aos plutocráticos, e comecemos uma verdadeira caça às bruxas, ou melhor, a inquisição e exorcismo dos que não se habilitam em viver na coletividade, ou seja, solidariamente para com o próximo.