A CHAVE – Continuação ...
No texto anterior falamos sobre portas, dizendo que: Algumas portas somente serão abertas, de forma satisfatória, se a chave for exata, e assim é o caso da porta da vida... E que: A falta de bom senso tem feito com que o ser humano se contente em dar jeitinhos para abrir a porta da vida com chaves pirateadas que, além de não abrir a porta de forma correta, causa estragos irreparáveis... ASSIM, a vida virou uma espécie de caos...
Em outras palavras, abrir portas tem sido transformado pelo ser humano em uma espécie de esporte – é como se qualquer questão fosse resumida no abrir a porta e, a vida não deve se resumir em abrir ou em fechar portas, porque abrir ou fechar portas é apenas o primeiro passo...
Aprecio a ideia contida na letra da musica de Josué Rodrigues: Portas, onde ele diz que: Portas que se abrem são iguais as que se fecham, se abertas ou fechadas por DEUS... Não quero não espero o que DELE não procede, bem sei que o que prefiro nem sempre é o melhor pra mim...
Por essas e outras, a solução não será achar que a vida se resume num abrir ou fechar de portas ou no extremo de dizer que a vida não presta nem o extremo do desespero e colocar as mãos na cabeça, dizendo que não adianta ou desistir da batalha... MAS, a vida vai mais além e assim, dependerá das cores impressas no coração...
Costumo dizer que a vida é uma espécie ilha de problemas num oceano de crises, começando pela crise de identidade (onde ninguém sabe quem é), sendo continuada pela crise intelectual (onde o ser humano desaprendeu a pensar de forma racional), e, a partir dai, as demais crises...
POR ISSO, a questão não é fazer de conta que a vida se resume em ter a chave da porta,
MAS, em saber que após entrar, a porta dará acesso à estrada que devemos vencer passo a passo...