O meu abraço...
Impressionante... Parecem todos tão ocupados com alguma coisa que são capazes de lhe abraçar e lhe beijar e não lhe ver! Às vezes lembro-me de alguém me dizendo que gente era para se olhar, para se ver, para se tocar, para se abraçar, para compartilhar, para mesmo brigar... Mas era para se ver! E principalmente era para se sentir! Como vai longe esse tempo... Como mudou o tempo, pena que se tecnologicamente o mundo evolui, se hoje conseguimos chegar a todos os cantos e recantos do planeta terra ou até em outros planetas; as pessoas ficaram cada vez mais distantes de um lugarzinho chamado coração. Esse passou a ser como diz o Senhor médico, um músculo com a função de bombear sangue para irrigar as artérias. Mas era tão bom quando ele servia, pelo menos, na imaginação, para guardar sentimentos. Como era bom quando a gente olhava nos olhos e conseguia ver, e ser vista. A tecnologia nos juntou, mas esperamos que a nossa humanidade não esteja a pensar que essa união é aquelas de robôs, sem sentimento, sem emoção, sem dor, sem calor, sem carinho, sem alegria. Esperamos que a gente se lembre de sempre que a nossa frente ou a quilômetros de distância está um irmão, uma irmã com sentimentos iguais ou diferentes dos nossos, mas sempre sentimentos. E que não basta desligar a telinha ou desligar o bate papo e nem o msn ou deixar de responder o celular ou seja lá que nome tenha o que leva a nossa voz e a nossa imagem. Esperamos que a vida não seja transformada em algo branco, preto e cinza, mas que tenha o colorido do sangue, dos nervos, do cérebro, e do coração, mas e principalmente que tenha a alma como condutor!