O homem e o conhecimento
Desde os primórdios, o homem, como um ser complexo e instigante, detentor do livre arbítrio, supera os demais seres vivos, ancorado em sua cognoscibilidade. Vai além, é capaz de superar a si próprio – quando da busca por novos conhecimentos – com os seus mais íntimos questionamentos, para alcançar o fim almejado, e então, iniciar nova busca. Miguel Reale menciona que esse efeito cíclico justifica seu estado de inquietação e de perplexidade, diante da natureza, - atitude filosófica inerente ao ser que sabe captar e renovar os problemas universais sobre o cosmos e sobre a vida, procurando satisfazer às exigências atuais, significantes por novos e por velhos problemas situados em diversos ciclos histórico-culturais Essa característica intrínseca do homem já fora anunciada por Kant, na sua Crítica da razão pura, mostrando como é possível conhecer e quais são os limites do conhecimento.