DE LUTAS E DE DORES É DA VIDA AS CORES ...
No texto (uma mensagem): A LUTA TAMBÉM É NOSSA (?!)... poderia continuar falando (?!)... Afirmei (logo no primeiro parágrafo):
Olhando a sociedade em volta, é possível ver muita gente envolvida em lutas, mas a maioria luta por objetivos particulares... Como se a questão pudesse ser resumida em lutar, ao invés de lutar por que???
E, terminei o referido texto, dizendo:
MAS, cá entre nós, não parece que consideramos a luta como algo que faça parte de nossa vida, mas, como algo meio forçoso??? Afinal: Em meu achômetro, A LUTA TAMBÉM É NOSSA (de cada ser humano), mas a sociedade pós–moderna que chamo pós–superficial, achou um jeitinho de tomar o que pertence aos outros e, após oficializar a posse, diz que é o legítimo dono e pronto...
Lembre do que está em livros de história geral... Na Idade Média (que bem podia ser merda) Portugal e Espanha sentindo–se como donos do mundo invadiram terras do terceiro mundo, fincaram bandeiras e, dizimaram populações de nativos e, se apresentaram como heróis desbravadores e colonizadores do mundo...
Pense se pra algum nativo da África foi bom ser sequestrado (a) de sua terra e ser trazido pra cá (sob correntes) e, depois de todos os direitos usurpados ter que bater continência pra uma pseudo libertadora... Podem me taxar de caxias, mas na prática foi isso o que aconteceu...
Como dizer que a luta é de todos se, ainda em nossa época se questione cotas pra negros nas universidades do país??? Por essas e outras, se faz necessário pensar se, com o procedimento ocidental estaríamos dispostos a dizer que a exclusão nos outros pra nós seria refresco, porque na prática é isso que tem sido feito...
Em poucas palavras, enquanto sociedade pós–moderna temos semeado a ideias que os mais fortes deverão dominar os mais fracos e os mais fracos devem agradecer aos dominadores pelo domínio...
Coisas como assaltos, estupros, abuso sexual, invasão, etc... demonstra que enquanto civilização continuamos no período bárbaro... E, nem nos damos conta que entre dores e favores, escrevemos a história da vida com negras cores...