A Pintura De Uma Tela Inacabada



Decidi fazer uma obra de arte , comprei tintas , pincéis e uma tela ,
escolhi um lugar deserto e sentei em uma pedra ,
e em meio a  folhas e arbusto na minha frente uma bela campina um tapete de folha , brisa suave e um sol ao entardecer.
Na minha tela pintei o fundo branco e fiquei ali por horas esperando vim a
inspiração que tanto queria para refleti na minha tela , mais nada me concentrava  naquele  momento .
Peguei uma tinta azul e dei umas pinceladas na tela mais de repente algo aconteceu ,
ouvi um barulho e virei em direção aquele murmúrio quando de repente o tubo de tinta preta cai em cima na minha tela e mancha com um ponto de tinta preta meio borrado no meio na minha tela .
Chateada levantei e desisti de  pintar minha tela , voltei pra casa e perto na janela deixei minha tela , e dia se passaram e um belo dia sentada na varanda vi aquela tela que dias antes havia esquecido ali , e conforme a vinha a poeira sobre a tinta branca formou uma espécie de sujeira que olhando rápido parecia um deserto , e as folhas secas trazidas pelo vento se apoderou daquela tela formando uma paisagem seca .
Pequei a tela e voltei para o mesmo lugar do qual estava quando decidi pintar aquela tela , sentei na mesma pedra e novamente por horas fiquei olhando para aquela pintura que as formas eram obscuras .
Afastei a tela para longe e comecei a descobri que a tela era uma pintura de um deserto com folhas secas , o céu manchado ainda meio azulado pelas poucas pinceladas de tintas percebi que aquele pontinho preto era uma gaivota que voava e voava  , e que mesmo sobre voando em cima de um deserto ela voava e voava e por horas olhando aquela tela ao longe percebi
que a gaivota não parou de voar e nem olhou para baixo mais prosseguiu sempre em frente e sempre voando e voando
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Léia Docinho
Enviado por Léia Docinho em 10/10/2012
Reeditado em 10/10/2012
Código do texto: T3926045
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