PARA NOITES DE SEGUNDA
Assim, cortando o céu, voa ligeiro,
Entre mundos e mundos navegando,
Ora os ventos polares enfrentando,
Ora cortando, calmo, o róseo espaço,
Até que alcança as altaneiras águias.
Crêem ver nele, as aves, uma fênix
Que cortasse os espaços, solitária,
Em procura da Tebas egipciana,
Para os restos mortais no radioso
Templo do Sol guardar.
*Texto revigorante, para o comecinho de uma semana que promete.