Oh! Homem cativo, se não bastasse o teu ser preso nas garras das tuas próprias mãos; queres compartilhar tua dor e prisão, com os leves, fragéis, esvoaçantes pássaros que se debatem nas suas ardis armadilhas; privando-os da sua liberdade, do seu pleno vôo, de gorjeiar e nos alegrar!
Queres brincar de ser o Criador e o Condutor do destino dos pássaros que voam nos céus?
Até quando da sua prisão quer comandar, atrapalhar, ferir e maltratar, tão pequenos, inofesivos seres que só sabem voar, pairar, mirar e cantar?
Será que te incomodas vê-los a voar...e dentro de si, traz as lembranças da tua tenra infância, da inocência perdida, do tempo que eras criança, livre, a sorrir, amar, se entregar!
Ainda é tempo, homem cativo, de se libertar...
Entregue as teus grilhões ao Senhor; Ele te libertará, te dará uma nova chance de ser livre, e voar!
Mas não esqueça de libertar os pássaros que traz cativos...a mirar, atormentar!
Sempre é tempo de ser abrigo, à sombra, dos seres tão belos, singelos... a nos enebriar!
No monte alto de Israel o plantarei, e produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente; e habitarão debaixo dele aves de toda plumagem, à sombra dos seus ramos habitarão. Ez 17:23