Nos meus devaneios escrevo:

Ao Amigo Distante!
 

Nunca toquei teu rosto,
Te fiz um carinho.


Nunca te abraçei,
Abraçei tão forte,

Para sentir o pulsar
Do teu coração.


Nunca te olhei,
Olhos nos olhos,
E com esse doce olhar,
Abarcaria todo teu ser,
E sempre, ao teu lado estaria.

Nunca te beijei,
E sentir a doçura dos teus lábios,
Mel a escorrer,
A me inebriar,
Envolver.


Nunca ...

Foram tantos nuncas,
Porém, existiu o verdadeiro amor,

A me tocar, envolver,
E pra sempre, selar.


Eu e você,
Numa distância,
Que o Senhor
Quis nos ofertar!


 
Põe-me como selo sobre teu coração,
Como selo sobre o teu braço,
Porque o amor é forte como a morte
E duro como a sepultura o ciúme;

 
As suas brasas de fogo,
Labaredas do Senhor.
Ct 8:6

 
Levou-me à sala de banquete,
E o seu estandarte em mim
Era o amor.
Ct 2:4

 
Não existe um longe tão perto,
Nem um perto tão longe;
Porque as pessoas que amamos
Estão dentro de nossos corações.
(extraído)

http://www.youtube.com/watch?v=CAwGWMlWUI0