Cá estou eu, aqui, a pensar, imaginar, sonhar;
Sentada, ensiesmada, a observar, ouvindo as batidas do meu coração, uníssonas, a chuva que cai!
Peço ao Senhor que leve com a chuva, as mazelas que me consomem ...
E me limpe, me purifique dos resquícios do meu passado, da velha mulher;
Aquela, que ficava a chorar, lamentar...
Olhando a chuva caindo, relembrando do que era antes...
De se perder no labirinto do outro ser!