Lei da reprodução

A população do mundo constantemente cresce, mas a própria Natureza se encarrega de restabelecer o equilíbrio das coisas. A ciência e a tecnologia, acham maneiras de aumentar a produção de alimentos, e descobrir formas de aproveitamento de regiões inabitadas. A população nunca será excessiva na Terra, porque Deus não faz nada de inútil e provê todas as necessidades para o cumprimento dos seus desígnios. As almas que habitam nosso planeta, são as mesmas que aqui estiveram, por outras vezes em épocas passadas e, que mais uma vez, aqui voltam para se aperfeiçoarem. Todavia ainda estão longe da perfeição.

Assim, a raça humana atual que, por seu crescimento tende a invadir toda a Terra e substituir as raças que se extinguem, também terá seu período de decrescimento e extinção. Outras raças mais perfeitas, descendentes das raças atuais, nos substituirão, da mesma maneira que os homens semi civilizados de hoje descendem dos seres brutos e selvagens dos tempos primitivos. A origem das raças se perde na noite dos tempos, mas como todos pertencem à grande família humana, quaisquer que seja o tronco primitivo de cada uma, puderam mesclar-se e produzir novos tipos.

Tudo se deve fazer para chegar à perfeição. Nós mesmos somos instrumentos do Criador para atingir os seus fins. A Natureza tem como finalidade a perfeição, por isso, devemos deixá-la atingir seus objetivos. Tudo o que entrava a marcha da Natureza é contrário à lei geral. Deus deu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder que ele deve usar para o bem, mas não abusar. Ele pode regular a reprodução segundo as necessidades, mas não deve entravá-la sem necessidade.