A FAMÍLIA PRIMAZIA DE DEUS
 
 
Vivemos um tempo, em que, infelizmente, a inversão de valores, tem sido  constante em nossas vidas; objetivando mudar o sentido ético e moral do ser. Levando-o a esquecer os ensinamentos e as verdades cristocêntricas; induzindo-o a banalização do pecado, onde a ordem e a decência assumem valores antagônicos, a tudo quanto se possa entender, por dignidade e cidadania; imbuindo-se de uma visão degradante em nome do que muitos designam - modernização. Isso abrange uma infinidade de abordagens.
Essa introdução, certamente, poderá preceder outras  temáticas similares a que, ora, trataremos a seguir: A Família - Primazia de Deus.

Sabemos que a família é o centro do equilíbrio em Deus. E que, a união dessa; a submissão dos seus ramos ( filhos), em obediência e respeito, aos seus genitores, formará uma nação ordeira. Devemos primar pelos bons ensinamentos, digo isso, concernente a educação familiar.
"(...Instrui a criança e não será preciso punir os homens)." (Pitágoras).
Os ensinamentos contemporâneos excedem em liberdade; essa, tende a conduzir, os de caráter em formação, à libertinagem - todo excesso tende a nos conduzir à degeneração -, essa visão modernista tem transformado, um seguimento, de total relevância, concernente a formação de um povo ordeiro e equilibrado - a família. A enganosa visão modernista tem colocado o conforto, a abundância material - gerida através das finanças - como que, referencial do bem-estar familiar; como que, centro, foco; meta para a felicidade; tem idealizado a riqueza como primazia e mola propulsora para uma vida digna e harmoniosa. Dessa forma, todos têm que manter um falso padrão de vida; um poderio econômico acima de suas expectativas. Assim sendo, mães e pais, empenham-se em ganhar dinheiro; fabricá-lo a qualquer custo, para que possa proporcionar aos filhos a falsa realidade de que se o vizinho rico se veste bem, nós também podemos... Em verdade, há um ponto em que, financeiramente falando, há equiparação de classes: a entrega dos  filhos à sorte. Esses, são criados por babás, e/ou, em creches. Filhos que, sugam - tais quais esponjas -, costumes, que não os de suas raízes; longe dos pais, do zelo e do amor, que lhes deveriam ser peculiares.
Essa geração, pouco tem a oportunidade, do convívio familiar; de vivenciar pequeninas coisas, em família, que fazem a total diferença no crescer e nas lembranças futuras da criança e, que, influenciarão na formação do seu caráter.
Quando em casa é a TV, exercendo o papel de babá... A criança congela; vive como estátua, não exercita o corpo, nem a fala; segue, sem que receba a atenção e o carinho que lhe é devido. A mamãe está sempre tão ocupada... Cresce em revolta; apesar de todo o conforto, falta-lhe o colo dos pais. Certamente que, ninguém, nem coisa alguma, suplantará esse vazio. Haverá sempre uma lacuna; uma tremenda carência que, jamais será preenchida.
Por mais mordomias que, ela - a criança - possa ter, vai desejar ter bem menos, em troca da atenção e do amor que lhes é negado.

Lembro-me de uma criança que, quando em visita aos avôs, estava assistindo a TV, enquanto a avó trabalhava, escrevendo em seu computador. Para chamar a atenção da avó, a criança disse: - Vem, vó, brincar...
A vó, desejosa de terminar o trabalho, respondeu-lhe:
- Espere um pouco, estou indo!

A criança insistiu: - Não gosto de ficar só...!
A avó apressou-se em responder: - Mas, você não está só, meu anjo, eu estou aqui... e, você está assistindo TV, filhinho!
Respondeu a criança, perguntando: - A TV é minha família, é vó?
Imediatamente, a vó, largou tudo, para dar a devida atenção ao netinho.
É imprescindível entendermos que, se os nossos filhos tiverem menos mordomias e mais amor... Serão eternamente nossos!

A carência afetiva familiar leva, a criança, o jovem, à descoberta de algo novo que, venha suplantar, preencher-lhe o vazio - gerido pela carência afetiva familiar.
Surgirão as más amizades; as drogas, a marginalidade; o caos, para só então, acontecer o terrível despertar da família, diante das quase sempre, perdas irreversíveis e catastróficas.
Que Deus nos ajude a valorizarmos mais a família do que às riquezas.
Disse David O. Mackay: "(...Nenhum sucesso vale o sacrifício de um lar)."

 
A Família:Primazia de Deus. 
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Bpª Rogessi de A. Mendes
Presidente da UNIÃO FEMININA CONIEIB
IMPFAV/CONIEIB - PE

EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 29/08/2012
Reeditado em 11/10/2012
Código do texto: T3855669
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