Ciência Espírita
A ciência dos homens vai descobrindo novos valores, criando situações melhores de vida, que no entanto, vão sendo ultrapassadas com novos estudos. Tudo na ciência material é provisório e incompleto, o problema da vida lhe escapa. O homem, vai lentamente avançando nos seus conhecimentos, o horizonte se dilata, e sempre vão surgindo novas perspectivas. Todavia, é bastante comum, cientistas se encontrarem desmentidos em várias teorias, por considerarem apenas a matéria. Observando e estudando os fenômenos psíquicos, vêem desmoronar teorias do destino e da natureza dos seres.
Olhando a alma como resultante da vida dos órgãos, com os quais se extingue, andam na contra-mão da Natureza. Acontece exatamente o contrário. A alma é que dá vida aos órgãos e, quando estes se extinguem, a causa é a saída do Espírito que preexiste e sobrevive ao corpo. A experiência nos tem demonstrado que o Espírito tem forma fluídica, imponderável, que possui sentidos próprios, diferentes dos sentidos materiais. São em número de seis, e com espectro aumentado de conformidade com o grau de evolução próprio.
No curso da vida, e durante o sono, a alma desprende-se do corpo físico, transpõe o espaço, penetra a matéria densa e percebe as realidades do mundo invisível. Conversa à distância com outras almas , usando os fenômenos telepáticos e magnéticos, pela transmissão do pensamento, exteriorizando seus sentidos e faculdades. As vibrações dos pensamentos dos Espíritos, ou almas, se propagam pelo espaço, como a luz e o som, impressionando outros Espíritos – encarnados ou não – que estejam na mesma faixa vibratória, semelhança de pensamentos ou grau de evolução (afinidades).
As ondas psíquicas se propagam ao longe e vão despertar no invólucro do sensitivo, impressões de várias naturezas, conforme seu estado dinâmico: visões, vozes ou movimentos. Este estado dinâmico é que faz com que sintamos a presença do ser desencarnado (o morto perto de nós).