Sociologia e moral
Os sociólogos haviam confundido costumes com moral e, com isso, achava-se que a moral também era variável, como o é os costumes. Então, o que era mal para uma sociedade, poderia ser bem para outra. Isso contraria as leis divinas, pois a moral é a mesma para todos os povos e para todas as épocas. É imutável como seu Criador. Pesquisas sociológicas deram motivo a uma reavaliação em nosso tempo, dos conceitos de moral e costumes. Como o Bem e o Mal, que tem uma rígida divisão entre si, o mal é sempre o mal e o bem é sempre o bem. Todavia, eles têm a gravidade relativa às circunstâncias, por exemplo: o homem esclarecido que comete uma pequena injustiça é muito mais culpável aos olhos de Deus, do que um selvagem que se entrega aos seus instintos, cometendo maldades.
Os homens cometem com frequência, faltas decorrentes da sua posição social e dos postos que ocupam, que não são menos repreensíveis, mas a responsabilidade está no seu grau de entendimento. O mal não é menos mal por ser necessário. As pessoas que o colocaram na posição para praticar o mal, também são culpáveis, mas aquele que o praticou sempre o é. Como aquele que se aproveita do mal praticado por outro, torná-se praticante dele. Talvez tivesse recuado na ação de praticar o mal, mas como já o encontrou pronto, dele se serve, porque o aprova, e o teria praticado se tivesse ousado.
Aquilo que é Mal para uma sociedade, também o é para as outras, independente dos costumes adotados em cada uma. Os costumes são criações humanas, a moral é criação divina. Não é suficiente apenas não praticar o mal para ser agradável a Deus, é preciso praticar o bem no limite das possibilidades, pois cada um é responsável pelo mal que tiver ocorrido por causa do bem que deixou de fazer.