PODERIA PERGUNTAR O QUE É MELHOR, MAS ... – DESFECHO ...

No texto anterior: PODERIA PERGUNTAR O QUE É MELHOR, MAS..., comecei o assunto (e nem sabia que chegaria ao desfecho), mas, considerando que algumas vezes insinuo sobre a questão, mas, aproveitando a oportunidade em que refleti bastante sobre a questão de como um pai deve influenciar a vida dos filhos, aplicando isso na prática da vida de quem escreve sobre quem lê o que escrevemos, resolvi escrever o desfecho texto anterior...

Seguinte, somos um pouco mais de sete bilhões de pessoas no planeta... A maioria querendo saber alguma coisa e, pensando o fato que DEUS conhece até mesmo as intenções e os pensamentos do coração, entendo que o maior dilema do homem é ter resposta aos seus anseios e, muita gente nem pergunta nada (a quem quer que seja) com medo da resposta não corresponder aos seus anseios...

ASSIM, se cada caso0 é um caso, e se nesta data ouvimos falar sobre diferentes exemplos do que seja ser pai, entendo que se uns agr4adam e outros nem tanto (havendo pais quer chegam a desagradar), entendo que a questão não seja simplesmente de perguntas e respostas prontas, mas passa pela forma como se responde uma pergunta – no caso de um pai, como ele é, foi ou será...


Quando digo que a questão não é simples, considero que cada caso seja um caso e, não existe fórmulas prontas – por isso, as comunicações modernas parecem tão simples: A gente pega uma frase (ou texto) pronto, copia e cola (sem nem ser necessário citar fonte) e envia pra quem desejar enviar (não importa que a pessoa goste ou não)... PRONTO, a vida foi transformada numa espécie de campeonato em que espero que as outras pessoas compartilhem, comente ou curtam as coisas de que gosto... Parece simples, mas não é...


Usando uma forma mais atual de dizer, diria que ainda sou do tempo de e–mail enquanto (geralmente) a sociedade pós–moderna já está no tempo do facebook...

Sou meio devagar e, em termos de comunicação não diria que sou do tempo do telex, porque esse tempo passou tão rápido que a maioria das pessoas nem perceberam essa época... MAS posso dizer que, o telex existiu antes do fax, sendo substituído pelo mesmo (considerando o fato do telex ser meio complicado de se manusear)...


Lembro com saudades de meu pai, apesar de ser uma época meio complicada (e o comércio nem faturava com a desculpa da data)...

MEU PAI era honesto e exemplo de ética em todas as questões (morreu muito jovem – aos 39 anos de vida)... Somente pra se ter uma ideia, isso está com mais de quatro décadas...

MEU PAI era exemplo de ética, porque nunca foi a casa de alguém pra falar mal de quem quer que seja (e acho que devia ter alguém que pudesse não ser bem quisto na época dele, pelo menos algum deputado, sei lá)... Lembro também que nunca o vi de cara feia pra o lado de minha mãe ou dos filhos...


Morreu enquanto trabalhava, por irresponsabilidade de um motorista que trafegava em alta velocidade, num trecho em obras...


BEM: Eu estava com apenas 12 anos de idade e, isso é pouco para saber o que significa um PAI e, acho incrível perceber que após mais de quarenta anos da perda dele, eu ache que sua influência sobre mim foi imensa (e também que a influencia da mãe ainda viva) é fundamental para que eu seja eu mesmo...


ASSIM, se cada caso é um caso, nunca pense que o exemplo de uma pessoa será uma espécie de fórmula para ninguém... MEU PAI nunca disse que era necessário ser honesto em tudo e, entendo que com seu exemplo de vida ensinava isso a cada dia, por onde passava...
Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 12/08/2012
Código do texto: T3826530
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