Germinando paciência

Dizem que a paciência é inimiga da inquietude, do apressado e do esbarrado, que ela mora num lugar lindo e muito calmo, bem lá no fundo da nossa alma e cravada no nosso coração.

Já vi muita coisa, com a impaciência, vi

desamor, agressões e outras coisas mais, que mudaram vidas e tronaram vidas insuportáveis e inimizades. Já vi separações, aquelas que não têm mais reparação, outras que demoram anos a cicatrizar e outras que nem se repararam. Apenas, se deixam ficarem por ali, meio dormentes, adormecidos e vivendo no mais profundo ódio e desamor.

A paciência é irmã mais velha da harmonia, muito sensata, sempre amável, com muito tempo para escutar, ajudar-vos acalmar e saber esperar. Ela não gosta do desrespeito, mas muitas vezes ela o escuta e em seu nome ela se faz surda para que paz e a reflexão sejam possíveis no coração irmão.

Eu sei que hoje é quase impossível ser-se equilibrado neste mundo onde todos estão quase explodindo de tanta negatividade, ora um atropela o irmão leva logo com um insulto, outro brinca e não se acha piada se espanca e por ai fora...

Longe vai o tempo que era tudo calmo, vemos a pressa em tudo, pressa no amar, amar sem qualidade, pressa em fazer as coisas e ficam todas elas mal feitas, pressa nos trabalhos até caseiros e saem uma tristeza.

Longe vai o tempo que os avos recebiam a família com alegria e gosto de ter uma mesa farta e cheia de alegria, hoje eles são despejados em sítios frios, sem vida, sem calor e sem amor, lugares chamados de lares da terceira idade, estranho não soa estranho, mas é para lá que vamos caso tenhamos colocado algum de lado.

È essa paciência dos nossos avôs em cuidar de seus pais com amor e respeito que deixou de existir, aquela paciência de ler uma historia com os filhos, trocar idéias, fazer jogos e um milhão de coisas que foi substituído pela internet, o grande progresso da humanidade.

Não deixa de ser um progresso sim usado com sabedoria, ele aproxima em milésimos de segundos o mundo aos teus pés, é uma companhia para quem está sozinho e consegue se comunicar.

Mas acho que até agora nem temos mais muita paciência, se não avançar como queremos desistimos e saímos de campo da nossa pesquisa.

È aquele motor de arranque, que antes levava famílias pela estrada fora, fazendo passeios, convívios e outras coisas mais próprias do ar livre e da união familiar. Hoje tudo é independente até mesmos os casais, não está dando certa a relação, divorcia-se, que tentar, isso é para os pacientes, aqueles que ainda acreditam no amor verdadeiro.

A mesma paciência que deveremos sentir no dia a dia, sendo gentis, educados, calmos e alérgicos as discussões tão podres e tão descabidas que destrói a pouca paciência que pode habitar dentro de ti.

Eu acho que até eu estou vos fazendo perder a paciência com o meu texto aqui, mas a paciência é tão bela, tão proveitosa, generosa que, apenas com ela poderás ser feliz e caminhar em caminhos produtivos cheios de amor.

Como diz o meu amiguinho: “Haja paciência! Haja toneladas de paciência, pois sem ela eu não aprendo a caminhar e muito menos a escutar a voz sensata do meu coração.”

Queira ou não a paciência ajuda-o a manter uma mente e um coração saudável.

Pausa para reflexão!

Paz profunda

Andrea Ghiorzzi

Andrea Ghiorzzi
Enviado por Andrea Ghiorzzi em 07/08/2012
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