Anjo da guarda-02

Cada anjo da guarda tem o seu protegido e vela por ele como um pai vela pelo seu filho. Sente-se feliz quando o vê no bom caminho, chora quando seus conselhos são desprezados. Quando o protegido se extravia, não aceitando seus conselhos, isso não significa que seja incapacitado para a missão, é que o livre arbítrio do ser precisa ser respeitado. O Criador nos deu o livre arbítrio para sermos responsáveis pelos nossos atos. Nesses casos, o ser protegido, tanto pode seguir o mal como o bem e, neste último caso, saíra das provas mais perfeito e instruído.

Haverá um momento em que o Espírito não vai mais necessitar de um anjo da guarda, isto quando se tornar capaz de guiar-se por si mesmo, como chega um momento que o estudante não mais precisa de mestre. Mas isso não acontece na Terra. Essa proteção oculta que temos, deve-se à sabedoria do Criador. Se contássemos às claras com essa proteção, não agiríamos por nós mesmos, e não faríamos progresso. Para podermos nos adiantar, é preciso conquistar experiências por conta própria, testar nossas forças, caso contrário, seríamos como uma criança a quem não deixam andar sozinha.

Os Espíritos que nos querem bem, como por exemplo, nosso anjo da guarda, sempre agem de maneira a nos deixar o livre arbítrio, pois se não tivéssemos responsabilidade, estacionaríamos no caminho que nos leva a Deus. Não vendo quem o está amparando, o homem se entrega às suas próprias forças, embora, seu protetor, sempre o está advertindo dos perigos.

Roberto Valverde
Enviado por Roberto Valverde em 06/08/2012
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