Saudade ou Carência?
O problema nem é ser carente. A questão maior é quando a carência nos pega de tal modo que a confundimos com saudade. Saudade do beijo, saudade do cheiro, saudade daquele sorriso que nos encantava. Mas que por ironia da vida, do destino ou de quem quer que seja, acabou. E agora teima em fazer mal. Além de nos fazer confundir as estações. Relembrar aqueles velhos hábitos que já fizeram bem. Fizeram! Mas hoje não mais fazem. Então, quando a 'superamos', mesmo que por alguns instantes, chegamos à conclusão que algo é certo. Se não fez bem enquanto ainda tínhamos, não é agora, quando somente lembranças, que assim o farão. É nessa hora que devemos nos permitir abrirmo-nos ao novo. Deixar cair a venda que tampa nossos olhos. E observar; e aceitar. A felicidade pode estar ali, quietinha, ao nosso lado. Esperando apenas o momento em que a reconheçamos, abramos a 'porta' e a deixemos entrar. Se possível pra ficar!