"DITADOS POPULARES REPENSADOS"
Os últimos nem sempre para o Reino de Deus serão chamados;
Na casa de ferreiro se confere o ferro a ser usado;
Na terra de cego os olhos não têm coração;
Formiga que não trabalha vive à custa de pensão...
Depois da tempestade, o sol brilha, e começa a faxina;
Quem tem boca e fala, convida Maomé a um papo na esquina;
Quem muito espera vive a possibilidade de tomar um bolo;
E antes tarde uma amizade do que a solidão para consolo...
Alegria de pobre é ir às urnas eleger o seu vizinho,
Pois a esperança de ser atendido nunca morre para o coitadinho;
Enquanto quem cedo madruga fica mais tempo à toa...
Se o dinheiro não dá felicidade, pelo menos deixa numa boa;
A solidão só não conhece aquele que só constrói ponte;
Como nem toda luz no fim do túnel é sinal de novo horizonte...
(ARO. 2012)
Os últimos nem sempre para o Reino de Deus serão chamados;
Na casa de ferreiro se confere o ferro a ser usado;
Na terra de cego os olhos não têm coração;
Formiga que não trabalha vive à custa de pensão...
Depois da tempestade, o sol brilha, e começa a faxina;
Quem tem boca e fala, convida Maomé a um papo na esquina;
Quem muito espera vive a possibilidade de tomar um bolo;
E antes tarde uma amizade do que a solidão para consolo...
Alegria de pobre é ir às urnas eleger o seu vizinho,
Pois a esperança de ser atendido nunca morre para o coitadinho;
Enquanto quem cedo madruga fica mais tempo à toa...
Se o dinheiro não dá felicidade, pelo menos deixa numa boa;
A solidão só não conhece aquele que só constrói ponte;
Como nem toda luz no fim do túnel é sinal de novo horizonte...
(ARO. 2012)